SIMPLES PENSAMENTOS SOBRE O PURGATÓRIO
Os benefícios de rezar pelas Almas do Purgatório
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REQUIEM AETERNAM DONA EIS, DOMINE;
ET LUX PERPETUA LUCEAT EIS.
REQUIESCANT IN PACE. AMEN
Existência do
Purgatório
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“... se os verdadeiros penitentes deixarem este mundo antes
de terem satisfeito com frutos dignos de penitência pela ação ou omissão, suas
almas são purgadas com penas purificatórias após a morte; e para serem
aliviadas destas penas, lhes aproveitam os sufrágios dos fiéis vivos, tais como
o sacrifício da missa, orações e esmolas, e outros ofícios de piedade que os
fiéis costumam praticar por outros fiéis, segundo as instituições da Igreja”
(Concílio de Florença, 1439).
O Concílio de Florença reafirmava o que dois outros
Concílios antes dele haviam dito: os Concílios Ecumênicos de Lião I
e II,
em 1245 e 1274, respectivamente. O mesmo foi reafirmado, depois, pelo Concílio
de Trento
(de 1545 a 1563).
“Aqueles que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não são
perfeitamente purificados, embora estejam certos de sua salvação, são, contudo,
submetidos, após a morte, a uma purificação, com o fim de obter a santidade
necessária para entrar na alegria do Céu” (C.I.C. 1.030).
“Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de
dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e
santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, porque, se ele
não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por
eles. Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem
piedosamente, era esse um bom e religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos
fossem livres de suas faltas” (II Macabeus, 12,38-46).
S. Pedro
Damião, em uma visão, contempla a Virgem que caminha entre as Almas do
Purgatório para consolá-las e levá-las ao Céu.
A Virgem revelou a S.Brígida: “Eu sou a Mãe de todas as almas do Purgatório; pois por minhas
orações lhes são constantemente mitigadas as penas que mereceram pelos pecados
cometidos durante a vida”.
Digna-se até essa Mãe piedosa entrar naquela santa prisão para visitar e
consolar suas filhas aflitas. “Penetrei no fundo do abismo” – (Ecli. 21,8),
isto é, do Purgatório, como explica S. Boaventura – “para
consolar com minha presença essas santas almas”. “Ó! Como é boa e clemente a
Santíssima Virgem”, exclama S.
Vicente Ferrer, “para as almas do Purgatório, que por sua intercessão
recebem contínuo conforto e refrigério”! E que outra consolação lhes resta em
suas penas, senão Maria e o socorro dessa Mãe de misericórdia? Ouviu Sta.
Brígida dizer Jesus Cristo à sua Mãe: “És minha Mãe, és a Mãe de misericórdia,
és o consolo dos que sofrem no Purgatório”. A mesma Santa revelou à Santíssima
Virgem: “Um pobre doente, aflito e desamparado numa cama, alenta-se ao ouvir
palavras de consolo e conforto. Assim também as almas do Purgatório enchem-se
de alegria, só em ouvir pronunciar o nome de Maria. O nome só de Maria, nome de
esperança e de salvação, que continuamente invocam naquele cárcere, lhes dá um
grande conforto. Apenas a amorosa Mãe as ouve invoca-la, logo faz coro com as
suas preces. Ajuda-as o Senhor então, refrigerando-as com um celeste orvalho
nos grandes ardores que padecem”.