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"Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém."

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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Mês do Sagrado Coração de Jesus – DIA 24




 

MÊS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

(7 anos e 7 quarentenas de indulgência cada dia e uma in­dulgência plenária no fim.)

ORDEM DO EXERCÍCIO COTIDIANO


Invocação do Espírito Santo

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis e acendei neles o fogo do vosso amor.

V. — Enviai o vosso Espírito e tudo será criado.
R. — E renovareis a face da terra.

ORAÇÃO
Deus, que esclarecestes os corações de vossos fieis com as luzes do Espírito Santo, concedei-nos, por esse mesmo Espírito, co­nhecer e amar o bem e gozar sempre de suas divinas consolações. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.

Oração preparatória
(100 dias de indulgência — Leão XIII, indulto de 10 de dezembro de 1885).
 
Senhor Jesus Cristo, unindo-me à di­vina intenção com que na terra pelo vosso Coração Sacratíssimo rendestes louvores a Deus e ainda agora os rendeis de contínuo e em todo o mundo no Santíssimo Sacramento da Eucaristia até a consumação dos sé­culos, eu vos ofereço por este dia inteiro, sem exceção de um instante, à imitação do Sagrado Coração da Bem aventurada Maria sempre Virgem Imaculada, todas as minhas intenções e pensamentos, todos os meus afe­tos e desejos, todas as minhas obras e pa­lavras. Amém.

Lê-se a intenção própria do dia, recitando em sua con­formidade um Pai Nosso, Ave Maria e Glória, e a jaculatória: Coração de Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos amemos cada dia mais.

Em seguida, a Meditação correspondente ao dia e, depois, a Ladainha do Sagrado Coração.


 
LADAINHA DO SAGRADO CORAÇÃO
 Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus Pai dos céus, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, tende pie­dade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, Filho do Pai Eterno, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, formado pelo Espirito Santo no seio da Virgem Mãe, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, de majestade infinita, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, templo santo de Deus, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, casa de Deus e porta do céu, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, fornalha ardente de ca­ridade, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, receptáculo de justiça e amor, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, abismo de todas as vir­tudes, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, rei e centro de todos os corações, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, no qual estão todos os tesouros da sabedoria e ciência, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, no qual habita toda a ple­nitude da divindade, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, no qual o Pai celeste põe as suas complacências, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, de cuja plenitude nós todos participamos, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, desejo das colinas eternas, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, paciente e misericordioso, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, rico para todos os que vos invocam, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, fonte de vida e santidade, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, propiciação para os nossos pecados, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, saturado de opróbios, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, atribulado por causa de nossos crimes, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, feito obediente até a morte, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, atravessado pela lança, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, fonte de toda a conso­lação, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, vítima dos pecadores, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, salvação dos que em vós esperam, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, esperança dos que em vós expiram, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, delícia de todos os Santos, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.

V. — Jesus, manso e humilde de coração,
R. — Fazei o nosso coração semelhante ao vosso.

ORAÇÃO
Onipotente e sempiterno Deus, olhai para o Coração de vosso diletíssimo Filho e para os louvores e satisfações que ele vos tributa em nome dos pecadores, e àqueles que invocam vossa misericórdia, concedei benigno o perdão, em nome do mesmo Jesus Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina juntamente com o Espírito Santo por todos os séculos dos séculos. Amém.

Para concluir, a seguinte fórmula de consagração 
 
Recebei, Senhor, minha liberdade in­teira. Aceitai a memória, a inteligência e a vontade do vosso servo. Tudo o que tenho ou possuo, vós mo concedestes, e eu vo-lo restituo e entrego inteiramente à vossa von­tade para que o empregueis. Dai-me só vosso amor e vossa graça, e serei bastante rico e nada mais vos solicitarei.

(300 dias de indulgência. Leão XIII, Decreto de 28 de maio de 1887).

Doce Coração de Jesus, sede meu amor.
(300 dias — Pio IX).

Doce Coração de Maria, sede a minha salvação.
(300 dias — Pio IX).
 

MEDITAÇÕES

 

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— III —

Os espinhos do Coração de Jesus
 
 
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VIGÉSIMO QUARTO DIA


Oremos por todos os nossos parentes e amigos para que Deus lhes recompense a sua dedicação para nós. Pai Nosso, Ave Maria, Glória e a jaculatória: “Coração de Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos amemos cada dia mais”.
O 5º espinho do Coração de Jesus 
são os que corrompem a infância

Eis uma outra espécie de sacrilégio não menos doloroso ao Coração de Jesus, talvez ainda mais doloroso que a profanação do seu corpo… Queridas almas das criancinhas que tanto ama Jesus, almas inocentes e pu­ras, será possível que haja seres tão per­versos que vos ensinem o mal e vos levem a praticá-lo? Ah! que tesouro de cólera se amontoa contra eles lá no céu! Todo o pe­cado pode, sem dúvida, obter o seu perdão, mas para obter o perdão de haver ensinado o mal a uma alma inocente, sobretudo se esta pobre criança morreu com esse pecado, que penitências, que expiações, que tormentos não serão necessários!…

“Hoje hei de orar muito pelas almas inocentes”.

EXEMPLO

Em Homs, na Síria, durante as chuvas do inverno que em 1890 causaram muitos desmoronamentos, um menino de uma família cismática havia colocado “uma imagem do Sagrado Coração no compartimento da casa em que, segundo o costume geral, a família dormia. Uma. noite, o pai vendo que o madeirame aí, pela sua vetustez, ameaçava desabar sob a violência da chuva, disse à família: “Devemos passar para o cômodo vi­zinho, porque pode acontecer alguma desgraça esta noite; o teto aqui ameaça ruína e o de lá está mais sólido”. Concordaram todos, à exceção do me­nino, que exclamou: “Que temeis então? Não temos nós aqui a imagem do Sagrado Coração, que nos protege? Por mim não tenho medo; eu fico”. A fa­mília toda, impressionada com as palavras do meni­no, resolveu não sair ainda essa noite do seu pouso, entregando-se à guarda do Sagrado Coração; e em boa hora o fez. Antes de amanhecer, uma parte da casa abateu; mas foi aquela que parecia mais sólida e em que tinham pensado abrigar-se. O aposento em que estava a imagem do Sagrado Coração, nada so­freu.
 

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CONSAGRAÇÃO AO CORAÇÃO DE JESUS


Sim, Jesus, eu vos prometo recitar, to­dos os dias, uma oração ao vosso Sagrado Coração; prometo-vos venerar as piedosas imagens que o representarem à minha devo­ção; prometo-vos espalhar o conhecimento desta devoção e propagá-la.

Sede a minha fortaleza, a minha ale­gria, a minha felicidade!

“Farei um ato de consagração ao Coração de Jesus”.

Ao Coração adorável de Jesus dou e consagro o meu corpo e a minha alma, a mi­nha vida, os meus pensamentos, palavras, ações, dores e sofrimentos. Não me torna­rei a servir de parte alguma do meu ser, que não seja para o amar, honrar e glorificar.

Tomo-vos, pois, ó divino Coração, por objeto do meu amor, protetor da minha vida, âncora da minha salvação, remédio das minhas inconstâncias, reparador dos meus defeitos, e seguro asilo na hora da morte.

Ó Coração cheio de bondade, sede a minha justificação para com Deus, e apartai de mim a sua justa cólera.

Ponho em vós toda a minha confiança, porquanto receio tudo de minha fraqueza, como tudo espero de vossa bondade. Ani­quilai em mim tudo o que vos possa desa­gradar e resistir; imprimi-vos em meu coração, como um selo sagrado, para que jamais me possa esquecer de vós, e de vós ser se­parado. Isto vos peço por vossa infinita bon­dade: que o meu nome se inscreva em vós, que sois o livro da vida, e que façais de mim uma vítima consagrada inteiramente à vossa glória; que desde este momento seja eu abrasado e um dia inteiramente consumido pelas chamas do vosso amor; nisto consiste a minha dita, não tendo outra ambição se­não a de morrer em vós e por vós.

Assim seja.
 

DIA 24

No dia 5 de junho de 1841 recebia a unção sacerdotal em Turim o jovem João Bosco, que por suas obras admiráveis foi depois chamado o Vicente de Paulo do sé­culo XIX. Aos dois anos de idade ficou órfão de pai, e o educara sua mãe de cujas virtudes cristãs se pode ajuizar por dois fatos. Um dia, atravessando uma rua na ocasião em que um velho aí proferia palavras escandalosas, voltou-se para o filho que a acompanhava e disse: “Meu filho, se jamais tivesse de te assemelhar a este infeliz, eu pediria a Deus que te desse já a morte”. Outra vez, aconselhando alguém a S. João Bosco que se fizesse padre secular, porque lhe seria mais fácil conseguir uma alta po­sição, a mãe acudiu logo: “Filho, se fazendo-te padre viesses a enriquecer, sabe que eu não poria mais os pés em tua casa; pobre nasci, pobre quero ficar; uma só coisa me interessa; é a salvação de tua alma”. E cor­respondendo ao sentir de sua mãe, D. Bosco só quis fazer o bem; a divisa que mais tarde escolheu, e que se ligou a todas as suas obras, di-lo muito claro: “Dai-me almas e de tudo o mais privai-me”. Feito sacerdote, entrou para o Instituto de S. Francisco, no qual se aperfeiçoavam os padres no conhe­cimento da moral prática e na pregação, e se exercitavam no sagrado ministério, visi­tando os pobres, os enfermos e os presos. Nessa aprendizagem teve ele ocasião de ver muitos jovens e até meninos que se tornaram presas do vício e do crime pelo aban­dono em que se achavam e maus exemplos dos que os cercavam; contristado pensou logo o jovem em fazer alguma coisa para remediar a tão grande mal. Nessas disposi­ções, poucos dias depois, preparando-se para celebrar a Missa, ouviu gritos; indagada a causa, era que o sacristão, à busca de quem ajudasse a Missa, batera em um menino que a isto se recusava, aliás por não o saber. D. Bosco tranquilizou ao pequeno, pedindo- lhe só que assistisse ao ato, e, acabado que foi, interrogou-o, verificando que ignorava de todo a religião. Tomou a si instruí-lo, e nessa mesma tarde lhe ensinava a fazer o sinal da Cruz. O catecismo feito a Garelli atraiu outros e outros, e ao fim de dois meses contava já uma centena de alunos; as reuniões deles se chamaram desde então “oratórios”, porque a base do ensino e o ca­bedal maior da empresa era a oração. Dando o ensino elementar e a instrução religiosa, a escola formou também um grupo de can­tores que amenizava algures o estudo. O ru­mor da meninada, a aumentar cada dia mais chegou a incomodar a vizinhança, e D. Bosco por algum tempo só os pôde reunir num descampado, ao ar livre: “Deus não tratará aos meus meninos pior que as suas avezinhas”, dizia ele. Aí se juntavam, ao toque de um velho tambor e uma trombeta; faziam a oração, e, aos domingos confessa­vam-se com seu “pai”, e iam ouvir a Missa numa igreja próxima. Daí mesmo o pro­prietário do terreno afinal despediu-os, ale­gando que eles com o bater dos pés des­truíram a relva até a raiz. Nesta conjuntura, os amigos de D. Bosco o aconselharam a ficar somente com os vinte meninos menores e dispensar os outros. “A Providência en­viou-me estes meninos respondeu ele; eu não enjeitarei nenhum, ficai certos. Ela me fornecerá o que for necessário, e, se não qui­serem alugar-me uma casa, eu edificarei uma, com a proteção de Maria Auxiliadora. Teremos vastos compartimentos, capazes de receber todos os meninos que aparecerem, termos oficinas de toda a espécie, onde aprendam a profissão que escolherem; pá­tios e jardins para as recreações; igrejas e Sacerdotes para os educarem”. Acredi­taram que D. Bosco houvesse enlouquecido, e quiseram levá-lo para um manicômio, convidando-o a entrar num carro que o condu­ziria ele, insistindo em que os seus guias subissem primeiro, fechou sobre eles a portinhola, e mandou que o cocheiro seguisse para o destino, logrando assim os que lhe armavam a cilada. Em 1846, o padre ad­quiriu um abrigo para sua obra: era uma espécie de telheiro tão baixo, que o Arce­bispo de Turim, oficiando aí um dia, não podia estar de pé com a mitra; porém foi o abençoado embrião de que surgiu o atual santuário de Valdoco. O Padre vendeu umas jeiras de terra que eram o velho pa­trimônio da família, sua mãe dispôs até das joias nupciais e preciosas recordações que ainda guardava, e tudo se empregou em acomodar a seus destinos o casarão tosco. A Providência veio também manifestamente em auxílio dessa loucura da caridade: a casa chegou um dia a dever uma soma avultada e o credor apresentou-se, exigindo pronto pagamento; na mesma ocasião um homem procura com insistência a D. Bosco, e pe­dindo-lhe este que esperasse, ele entra brus­camente no gabinete, depõe sobre a mesa um pequeno embrulho, e sai dizendo: “Aceite isto, e reze por mim”. Era precisa­mente a quantia que D. Bosco devia. Deus abençoava as obras do seu servo, e fazia pa­tente a sua santidade por meio de uma vi­sível proteção até em circunstâncias triviais: uma vez, devia celebrar-se numa de suas ca­sas certa festa literária e à última hora aque­le a quem cabia o principal papel enrouquecera ao ponto de não poder proferir uma palavra. D. Bosco chama-o, dá-lhe a bên­ção, e diz: “Deixa-me ver, eu te vou dar a minha voz, e tu te sairás muito bem”. De fa­to, o menino recobrou a voz, e o Padre fi­cou subitamente rouco e assim esteve mui­tos dias. O foco em que este santo sacerdote buscava a inspiração e a luz em todos os seus cometimentos, o tesouro de que hauria forças e recursos para todas as suas obras, era o Sagrado Coração; foi ele quem erigiu em Roma o primeiro templo que aí existe sob tão grata invocação, e teve como uma de suas maiores e últimas consolações a de ir em pessoa inaugurá-lo em maio de 1887. Determinou também que esta fosse a devo­ção especial de todas as suas casas de estudo e de noviciado; sob os auspícios do Cora­ção de Jesus colocou as suas missões da América do Sul, a “Colônia do Sagrado Co­ração” se chamou a primeira que seus apos­tólicos missionários fundaram no Brasil, chamando ao convívio da civilização e da fé os silvícolas do Barreiro. “Eis, — escreve o bispo de Nice, referindo-se à vida de D. Bosco, — eis como ele veio a ser pai de milhares de meninos desvalidos; eis como o S. Vicente de Paulo de Turim fez tão grandes coisas, tendo só, para o sustentar, sua fé e seu coração: eis como o pequeno grão de mostarda se tornou em tão pequeno tempo essa árvore frondosa que estende sobre a Europa e sobre o Novo Mundo seus ramos vigorosos, cobertos de flores e de frutos”. 

Mês do Sagrado Coração de Jesus. Mons. Dr. José Basílio Pereira. Editora Mensageiro da Fé. Fortaleza. 1962. Fonte.    
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Pedido

"Aproveitemos o tempo para santificação nossa e dos nossos parentes e amigos. Solicitem orações, que estaremos rezando juntos, em união de orações aos Sagrados Corações."