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"Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém."

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segunda-feira, 12 de julho de 2021

Fórmula repetitiva das preces católicas. Um bem.



Fórmula repetitiva das preces católicas. Um bem. 


Acerca da crítica protestante às preces católicas, seja o Terço e as Ladainhas, seja qualquer outra fórmula de oração, como a Ave Maria, o Glória etc., dizendo-as repetitivas, como se isso fosse necessariamente ruim, encontrei esta boa resposta católica:

“A objeção que se move, geralmente, às Ladainhas Lauretanas é a mesma que se opõe à reza do Santo Rosário. Diz-se que a repetição das mesmas fórmulas é monótona e torna entediante a oração. Respondemos com Irmã Lúcia de Fátima que a repetição dos mesmos atos é um dos caracteres distintivos da vida. O que Irmã Lúcia dizia a propósito do Santo Rosário, o podemos dizer também nós sobre as Ladainhas Lauretanas: 

‘Deus criou tudo o que existe de modo que se conserve graças à repetição contínua e ininterrupta dos mesmos atos (...), e a ninguém ainda ocorreu que isso seja monótono (...). Pois bem, na vida espiritual temos a necessidade de repetir continuamente as mesmas preces, os mesmos atos de fé, de esperança e de caridade para ter a vida, visto que a nossa vida é uma participação contínua na vida de Deus’ (...)”.

Irmã LÚCIA, “Gli Appelli del messaggio di Fatima” (Os Apelos da mensagem de Fátima), Cidade do Vaticano 2001, pp. 273-274.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Modo de Fazer Oração Mental Segundo Santo Afonso

Modo de Fazer Oração Mental 

Segundo Santo Afonso


A meditação ou oração mental contém três partes: a preparação, a meditação e a conclusão.

I. Preparação.

Na Preparação, fazem-se três atos:

1º. Ato de Fé na presença de Deus, dizendo: "Meu Deus, eu creio que estais aqui presente e Vos adoro com todo o meu afeto".

2º. Ato de Humildade, por um breve ato de contrição: "Senhor, nesta hora deveria eu estar no inferno por causa dos meus pecados; de todo o coração me arrependo de Vos ter ofendido, ó Bondade infinita."

3º. Ato de Petição de luzes: "Meu Deus, pelo amor de Jesus e Maria, esclarecei-me nesta meditação, para que tire proveito dela".

Depois uma Ave-Maria à Santíssima Virgem, afim de que nos obtenha esta luz; e na mesma intenção um Gloria-Patri a São José, ao Anjo Custódio e ao nosso Santo Protetor.

Estes atos devem ser feitos com atenção, mas brevemente, depois do que se fará a Meditação.


II. Meditação.

Para a Meditação, sirvamo-nos sempre de um livro, ao menos no começo, parando nas passagens que mais impressão nos fazem. São Francisco de Sales diz que devemos imitar as abelhas, que se demoram numa flor enquanto acham mel e voam depois para outra.

Note-se, além disto, que são três os frutos da meditação: afetos, súplicas e resoluções; nisto é que consiste o proveito da oração mental. Assim, depois de haverdes meditado numa verdade eterna e Deus ter falado ao vosso coração, é mister que faleis a Deus:

1º. Pelos afetos, isto é, pelos atos de fé, agradecimento, adoração, louvor, humildade e, sobretudo, de amor e de contrição, que é também ato de amor. O amor é como que uma corrente de ouro que une a alma a Deus. Conforme Santo Tomás, todo o ato de amor nos merece mais um grau de glória eterna. Eis aqui exemplos de atos de amor: "Meu Deus, eu Vos amo sobre todas as coisas. – Eu Vos amo de todo o meu coração. – Fazei-me saber o que é de vosso agrado; quero fazer em tudo a vossa vontade. – Regozijo-me por serdes infinitamente feliz."

Para o ato de contrição, basta dizer: "Bondade infinita, pesa-me de Vos ter ofendido".

2º. Pelas súplicas, pedindo a Deus luzes, a humildade ou qualquer outra virtude, uma boa morte, a salvação eterna; mas principalmente o dom do seu santo amor e a santa perseverança, porque, no dizer de São Francisco de Sales, com o amor se alcançam todas as graças.

Se a nossa alma está em grande aridez, basta dizermos: "Meu Deus, socorrei-me. Senhor, tende compaixão de mim. Meu Jesus, misericórdia! – Ainda que nada mais fizéssemos, a oração seria excelente.

3º. Pelas resoluções. Antes de se terminar a oração, cumpre tomar alguma resolução, não geral, como,  por exemplo, evitar toda falta deliberada, de se dar todo a Deus, mas particular, como por exemplo evitar com mais cuidado tal defeito, em que se caía mais vezes, ou praticar melhor tal virtude e que a alma procurará exercer-se mais vezes: como seja, aturar o gênio de tal pessoa, obedecer mais exatamente a tal Superior ou à Regra, mortificar-se mais freqüentemente em tal ponto, etc. Nunca terminemos a nossa oração sem havermos formado uma resolução particular.


III Conclusão.

Enfim, a Conclusão da oração compõe-se de três atos:

1º. De agradecimento pelas luzes recebidas e de pedido de perdão das faltas cometidas no tempo da oração: "Senhor, eu Vos agradeço as luzes e os afetos que me destes nesta meditação e Vos peço perdão das faltas nela cometidas".

2º. De oferecimento das resoluções tomadas e de propósito de guardá-las fielmente: "Meu Deus, eu Vos ofereço as resoluções que com a vossa graça acabo de tomar e resolvido estou a executá-las, custe o que custar".

3º. De súplica, pedindo ao Pai Eterno, pelo amor de Jesus e de Maria, a graça de executá-las fielmente: "Meu Deus, pelos merecimentos de Jesus Cristo e pela intercessão de Maria Santíssima, dai-me a força de por fielmente em prática as resoluções que tomei".

Termina-se a oração recomendando a Deus a santa Igreja, os seus Prelados, as almas do purgatório, os pecadores e todos os nossos parentes, amigos e benfeitores, por um Pai-Nosso e uma Ave-Maria, que são as orações mais úteis por nos serem ensinadas por Jesus Cristo e pela Igreja: "Senhor, eu Vos recomendo a santa Igreja com os seus prelados, as almas do purgatório, a conversão dos pecadores e todas as minhas necessidades espirituais e temporais bem como as dos meus parentes, amigos e benfeitores".


Depois da Meditação.

Depois da Meditação devemos:

1º. Conforme o conselho de São Francisco de Sales, fazer um ramalhete de flores afim de cheirá-lo durante o dia, quer dizer, imprimir bem na memória um ou dois pensamentos que mais impressão nos fizerem, para os recordarmos e nos revigorarmos durante o dia.

2º. Por logo em prática as resoluções tomadas, tanto nas ocasiões pequenas como nas grandes, que se apresentarem: por exemplo, suportamos com paciência uma pessoa irada contra nós, mortificarmo-nos na vista, no ouvido, na conversa.

3º. Por meio do silêncio e recolhimento, conservar o mais tempo possível os afetos excitados na oração; sem isso, o fervor concebido na oração esvaecer-se-á logo pela dissipação no proceder ou pelas conversas inúteis. (*IX 840)

(LIGÓRIO, Afonso Maria de. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo I: Desde o Primeiro Domingo do Advento até a Semana Santa inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 1-4.)



Sempre que possível, fazei a caridade de rezar por este nosso apostolado católico. Agradecemos com nossas orações recíprocas.   


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terça-feira, 26 de junho de 2018

DA ORAÇÃO


DA ORAÇÃO

(Catecismo de São Pio X)


CAPÍTULO 1

Da oração em geral


252) De que trata a segunda parte da Doutrina Cristã?

A segunda parte da Doutrina Cristã trata da oração em geral, e do Padre-Nosso em particular.


253) Que é a oração?

A oração é uma elevação da alma a Deus, para adora-Lo, para Lhe dar graças e para Lhe pedir aquilo de que precisamos.


254) Como se divide a oração?

A oração divide-se em mental e vocal. Oração mental é a que se faz só com a alma; oração vocal a que se faz com as palavras acompanhadas da atenção do espírito e da devoção do coração.


domingo, 17 de janeiro de 2016

A pressa nas orações

A pressa nas orações




Jesus Cristo orou no horto por três vezes: "Meu Pai, se é possível, passa-se de mim este cálice sem que eu o beba, mas faça-se a vossa vontade e não a minha". A oração de Jesus Cristo no horto foi muito breve; mas ainda que breve ele o fez por três vezes, e cada vez por espaço de uma hora. Atende a isto alma apressada, tu que fazes muitas orações, e tendes pouco tempo de oração, ah! Bem podes temer que sejam pecados ou perdidas as suas orações!

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Da tarde morta o murmurar se cala...

A alma, como incenso, ao céu se eleva
Da férvida oração nas asas puras,
E Deus recebe como um longo hosana
O cântico de amor das criaturas.

Do trono d'ouro que circundam anjos
Sorrindo ao mundo a Virgem-Mãe se inclina,
Ouvindo as vozes de inocência bela
Dos lábios virginais de uma menina.

Da tarde morta o murmurar se cala
Ante a prece infantil que sobe e voa
Fresca e serena qual perfume doce
Das frescas rosas de gentil coroa.

As doces falas de tua alma santa
Valem mais do que eu valho, ó querubim!
Quando rezares por teu mano, à noite,
Não te esqueças: também reza por mim.

Casimiro de Abreu


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domingo, 18 de maio de 2014

OS NOVE MODOS DE REZAR DE SÃO DOMINGOS

"Durante o dia falava de Deus aos homens
e à noite, em oração, falava dos homens a Deus."
O tema da oração foi, desde sempre, muito querido na Igreja. Grandes Doutores da Igreja como Santo Agostinho, São Gregório, Santo Hilário, Santo Isidoro, São João Crisóstomo, São João Damasceno, São Bernardo, e outros piedosíssimos doutores, gregos e latinos, escreveram grandes tratados sobre a oração. Eles recomendaram-na, descreveram-na, mostraram a sua necessidade e os seus benefícios, explicaram o seu método, preparação e obstáculos. Também São Tomás de Aquino e Santo Alberto Magno, da Ordem Dominicana, nos seus diversos escritos, expuseram com nobreza, santidade, devoção e elegância a maneira de rezar segundo a qual a alma se serve dos membros do corpo a fim de se elevar a Deus com mais fervor; de tal modo que a alma que anima o corpo é por sua vez animada por este e entra em êxtase, como nos diz São Paulo, ou então num santo arrebatamento, como experimentou o profeta David.

A este respeito, convém narrar o que fazia São Domingos, que recorria frequentemente a este modo de oração através do corpo.

É de se notar que também os Santos do Antigo e Novo Testamento rezavam assim, algumas vezes. Na verdade, este método excita a devoção, pela ação recíproca da alma sobre o corpo e do corpo sobre a alma. Graças a ele, São Domingos chegava a derramar copiosas lágrimas. E crescia-lhe a tal ponto o fervor da vontade que ele não conseguia impedir que os membros de seu corpo manifestassem sua piedade por algum sinal inequívoco. Com que êxtases o seu espírito não se entregava então a pedidos, súplicas, e ações de graças.

sábado, 17 de maio de 2014

O Rosário: A devoção à Santa Virgem é necessária a todos os homens para conseguirem a salvação

Quem não tem Maria por Mãe, não tem Deus por Pai.
(São Luís Maria Grignion de Montfort) 


A devoção à Santa Virgem é necessária a todos os homens para conseguirem a salvação

 (Capitulo I. Artigo. II 59 Tratado da verdadeira devoção a Santíssima Virgem) 



Nesses últimos tempos, Maria deve brilhar como jamais brilhou, em misericórdia, em força e graça. Em misericórdia para reconduzir e receber amorosamente os pobres pecadores e desviados que se converterão e voltarão ao seio da Igreja católica; em força contra os inimigos de Deus, os idólatras, cismáticos, maometanos, judeus e ímpios empedernidos, que se revoltarão terrivelmente para seduzir e fazer cair, com promessas e ameaças, todos os que lhes forem contrários. Deve, enfim, resplandecer em graça, para animar e sustentar os valentes soldados e fiéis de Jesus Cristo que pugnarão por seus interesses. (Capitulo I. Artigo. II 50,6 Tratado da verdadeira devoção a Santíssima Virgem).

Sabemos, enfim, que serão verdadeiros discípulos de Jesus Cristo, andando nas pegadas da pobreza e humildade, do desprezo do mundo e caridade, ensinado o caminho estreito de Deus na pura verdade, conforme o santo Evangelho, e não pelas máximas do mundo, sem se preocupar nem fazer acepção de pessoa alguma, sem poupar, escutar ou temer nenhum mortal, por poderoso que seja.

Terá na boca a espada de dois gumes da palavra de Deus; em seus ombros ostentarão o estandarte ensanguentado da cruz, na mão direita, o crucifixo, na mão esquerda o Rosário, no coração os nomes Sagrados de Jesus e de Maria, e, em toda a sua conduta, a modéstia e a mortificação de Nosso Senhor Jesus Cristo. (Capitulo I .Artigo. II,59 Tratado da verdadeira devoção a Santíssima Virgem)

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Como se deve rezar o Rosário

É um texto um pouco longo talvez, mas é a diferença entre o Céu e o Inferno. Não basta repetir palavras... não basta postar-se bem, é preciso mais e São Luís nos faz a caridade de nos ensinar 


COMO SE DEVE REZAR O ROSÁRIO



Não é o prolongamento de uma oração que agrada a Deus e Lhe conquista o coração, mas o seu fervor. Uma só Ave-Maria bem rezada tem mais mérito do que cento e cinquenta mal rezadas.

Vejamos, pois, a maneira de rezar o Rosário para agradar a Deus e nos tomarmos santos.

Em primeiro lugar, é preciso que a pessoa que reza o Rosário esteja em estado de graça, ou pelo menos na resolução de sair do seu pecado, porque a Teologia nos ensina que as boas obras e as orações feitas em pecado mortal são obras mortas, que não agradam a Deus nem podem merecer a vida eterna.

Aconselhamos o Rosário a todas as pessoas: aos justos, para que perseverem e cresçam na graça de Deus; e aos pecadores também, mas para que saiam de seus pecados.

Deus não permita que por nossos conselhos um pecador empedernido transforme o manto da proteção de Nossa Senhora em manto de condenação para velar seus crimes! Ou que transforme o Rosário, que é remédio para todos os males, num veneno mortal e funesto! A corrupção do ótimo é péssima.

Um homem depravado costumava rezar diariamente o Rosário. Certo dia, a Virgem lhe mostrou belos frutos numa bandeja cheia de imundícies. O homem teve horror àquilo, e Ela lhe disse: "É assim que tu me serves, apresentando-me belas rosas num recipiente sujo e corrompido. Achas que posso recebê-las com agrado?"

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A necessidade da oração

S. Pedro Julião Eymard
E assim como na natureza cada organismo exige uma alimentação diversa, segundo a idade, os trabalhos e o gasto das forças, assim também cada alma precisa de uma particular dose de oração.

Notais que a vida divina [isto é, a vida da graça] não se sustenta de virtude, mas de oração, já que a virtude é um sacrifício, um gasto, e não um alimento.

Quem sabe orar de acordo com as suas necessidades, tem a sua lei de vida. Não é a mesma para todos. Uns precisarão de um grau maior de oração para se manter no estado de graça; outros de um grau menor. Esta afirmação não pode ser posta em dúvida, pois a experiência no-la prova. Uma alma se conservará em estado de graça com pouca oração – basta-lhe esse pouco – mas não há de voar muito alto, enquanto outra, pelo contrário, dificilmente nele se manterá sem muita oração. Sente necessidade de mais. Que ore, e ore sempre! Assemelha-se a essas naturezas fracas, que precisam comer com frequência para não definhar.

A oração é o caráter da religião católica, a marca de santidade da alma, sua própria santidade. Ao verdes alguém que vive de oração podereis dizer: "É um santo". (...) Jamais, porém, se tornará santo o homem que não ora.

Não vos deixeis levar nem pelas palavras, embora belas, nem pelas aparências. O demônio tem muito poder, é douto, transforma-se em anjo de luz. A ciência, tampouco, forma santos; não vos fieis nela. Só o conhecimento da verdade não pode santificar, é preciso acrescentar-lhe o amor. Que digo? Há um abismo entre o conhecimento da verdade e a santidade. Quantos gênios não se têm perdido!

Insisto. Nem as boas obras de zelo e de caridade podem, por si, santificar. Deus não imprimiu à santidade este caráter. Os fariseus – e no entanto Nosso Senhor os chama de sepulcros caiados – observavam a Lei, davam esmolas, consagravam os dízimos a Deus. Trabalhavam muito sem que, no entanto, seu trabalho se mudasse em oração. O Evangelho no-lo confirma. É que a prudência, a temperança, a dedicação se podem aliar a uma consciência viciada.

A oração não é, [por assim dizer,] na ordem divina, senão a mesma graça. Já notaste que as tentações, as mais violentas, são contra a oração? Esta inspira tanto medo ao demônio que, de bom grado, ele nos deixaria fazer todas as [boas] obras imagináveis, se pudesse nos impedir de orar, ou, pelo menos, se conseguir viciar a nossa oração. Devemos, pois, estar de sobreaviso, alimentar sempre o espírito de oração, fazer da oração nosso dever primordial.

O Evangelho não nos manda antepor a salvação do próximo à nossa própria salvação, pelo contrário, diz-nos que nada vale ao homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder sua própria alma. A primeira lei imposta – infelizmente violada todos os dias – é a da salvação própria. Descuidamo-nos de bom grado de nós mesmos para servir aos outros, entregando-nos a obras de caridade. De fato, a caridade é fácil e cheia de consolações, eleva-nos, enobrece-nos, mas enquanto isso, fugimos da oração por indolência. Por ser sem ruído e silenciosa, é humilhante, e não ousamos, portanto, nos entregar a ela.

(...) Nada se faz de grande para Jesus sem a oração, que nos reveste de Suas virtudes.

Se não rezardes, nem os Santos, nem o próprio Deus vos farão progredir no caminho da perfeição.

A oração está de tal forma ligada à santidade que, Deus, ao querer elevar a alma, não intensifica suas virtudes, mas sim, seu espírito de oração, isto é, a sua capacidade de poder orar.

Aproxima-a de Si, e nisto está o segredo da santidade.

Consultai vossa experiência própria. Sempre que a voz de Deus se fez ouvir, haveis procurado com maior insistência a oração e o retiro. E os Santos, cientes da importância da oração, amavam-na mais que a tudo e suspiravam continuamente pela hora em que a ela se poderiam entregar. Sentiam-se atraídos a ela como o ferro ao ímã. A oração foi-lhes, portanto, a recompensa: no Céu oram continuamente.

Se não rezardes, perder-vos-ei. E se fordes abandonado por Deus, podeis atribuir isto, com toda certeza, ao fato de não rezardes. Sois qual o desgraçado náufrago que recusa a corda que lhe lançam com intuito de arrancá-lo à morte. Que fazer? Está perdido!

Excertos de “A Divina Eucaristia” - S. Pedro Julião Eymard.


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sexta-feira, 5 de julho de 2013

A piedade é útil a tudo

Epístola de São Paulo Apóstolo a Timóteo (1Tim. 4,8-16).

Caríssimo: A piedade é útil a tudo, tendo a promessa da vida presente e da futura. É esta uma palavra segura e digna de ser recebida, e é por isso que nos suportamos as fadigas e os ultrajes, pois esperamos no Deus vivo que é o Salvador de todos os homens, e especialmente dos fiéis. Prega estas coisas e ensine-as. Ninguém despreze a tua mocidade; sê porém um modelo em tuas palavras, na conduta, na caridade, na fé e na castidade. Até que eu venha, aplica-te à leitura, em dar conselhos, ao ensino. Não negligencies a graça que habita em ti, que te foi concedida por uma profecia, quando os sacerdotes de impuseram as mãos. Medita estas coisas, e a elas entrega-se, para que teu progresso seja manifesto a todos. Vela sobre ti mesmo e sobre a doutrina, e sê perseverante nestas coisas. Assim fazendo, salvar-te-á a ti mesmo e aos que te ouvirem. 




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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Sobre a oração

 O Cristão e a vida de oração

"Retiras o peixe da água e dali a pouco está morto. Retira-te ou afasta-te da oração, e a tua alma vai morrer para Deus e para a graça. Para que o peixe viva, precisa de estar na água; para que a tua alma viva em graça, precisa de andar em oração. Se o peixe tivesse Fé e razão, havia de compreender que tinha o dever rigoroso de não sair da água para não perder a vida; o cristão tem o dever rigoroso de não deixar a oração para não perder a vida da eterna bem-aventurança." 

(São João Crisóstomo citado no livro o Cristão no Tribunal da Penitência pelo Padre Fr. Frutuoso Hockenmaier, O.F.M, página 132)

Pedido

"Aproveitemos o tempo para santificação nossa e dos nossos parentes e amigos. Solicitem orações, que estaremos rezando juntos, em união de orações aos Sagrados Corações."