Fórmula repetitiva das preces católicas. Um bem.
Acerca da crítica protestante às preces católicas, seja o Terço e as Ladainhas, seja qualquer outra fórmula de oração, como a Ave Maria, o Glória etc., dizendo-as repetitivas, como se isso fosse necessariamente ruim, encontrei esta boa resposta católica:
“A objeção que se move, geralmente, às Ladainhas Lauretanas é a mesma que se opõe à reza do Santo Rosário. Diz-se que a repetição das mesmas fórmulas é monótona e torna entediante a oração. Respondemos com Irmã Lúcia de Fátima que a repetição dos mesmos atos é um dos caracteres distintivos da vida. O que Irmã Lúcia dizia a propósito do Santo Rosário, o podemos dizer também nós sobre as Ladainhas Lauretanas:
‘Deus criou tudo o que existe de modo que se conserve graças à repetição contínua e ininterrupta dos mesmos atos (...), e a ninguém ainda ocorreu que isso seja monótono (...). Pois bem, na vida espiritual temos a necessidade de repetir continuamente as mesmas preces, os mesmos atos de fé, de esperança e de caridade para ter a vida, visto que a nossa vida é uma participação contínua na vida de Deus’ (...)”.
Irmã LÚCIA, “Gli Appelli del messaggio di Fatima” (Os Apelos da mensagem de Fátima), Cidade do Vaticano 2001, pp. 273-274.
Tradução: Giulia d’Amore.
Sempre que possível, fazei a caridade de rezar por este nosso apostolado católico. Agradecemos com nossas orações recíprocas.