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"Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém."

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terça-feira, 19 de junho de 2018

"Como vos pagarei, ó Cristo, esse Vosso Amor?"


"Como vos pagarei, ó Cristo, esse Vosso Amor?"



"É justo que sangue se pague com sangue.

Seja eu banhado com esse Sangue e cravado nessa Cruz.

Recebe-me também em teus braços, ó Santa Cruz.

Alarta-te, Coroa de espinhos,

para que eu coloque em Ti a minha cabeça.

Cravos, deixai as mãos inocentes de meu Senhor

e transpassai meu coração de compaixão e amor.

Roubador dos corações,

a força de vosso amor estraçalhou nossos corações tão duros.

Inflamastes todo o mundo no Vosso Amor.

Senhor da Sabedoria,

inebriai nossos corações com esse vinho,

abrasai-os com essa flecha de Vosso Amor.

A Vossa Cruz é arco e flecha que fere os corações.

Saiba todo o mundo que tenho o coração ferido.

Ó grande Amor, o que fizestes?

Viestes para curar e me feristes?

Viestes para me ensinar a viver 

e me tornastes semelhante a um louco?

Ó sábia loucura, não viva mais eu sem Vós!

Senhor, quando Vos vejo na Cruz,

tudo me convida a amar:

O madeiro, a Vossa Pessoa, as feridas de Vosso Corpo 

e principalmente o Vosso Amor.

Tudo me convida a Vos amar e a não me esquecer mais de Vós"

terça-feira, 12 de junho de 2018

Tirso de Molina a Nuestro Señor


Tirso de Molina a Nuestro Señor


Dulce Señor, enamorado mío,
¿adónde vais con esa cruz pesada?
Volved el rostro a una alma lastimada
de que os pusiese tal su desvarío.

De sangre y llanto entre los dos un río
formemos hoy; y si a la vuestra agrada,
partamos el dolor, y la jornada,
que de morir por Vos, en Vos confío.

¡Ay, divino Señor del alma mía!
No permitáis que otro nuevo esposo
me reconozca suya en este día;

bajad de vuestros cielos amoroso,
y si merece quien con Vos porfía,
dadme estos brazos, soberano Esposo.

Tirso de Molina (1584 - 1648)



Tres años ha, mi Dios, que las impías
persecuciones ocasionan llantos,
y en sus profetas y ministros santos
la crueldad ejecuta tiranías.

Tres años ha que de mi pecho fías
(a pesar de amenazas y de espantos)
tus fieles siervos, puesto que ha otros tantos
que el cielo cierra la oración de Elías.

En dos cuevas amparo y doy sustento
a cien profetas tuyos escondidos
del poder de la envidia y los engaños.

¡Ampara Tú, Señor, mi justo intento;
clemente abre a mis ruegos tus oídos;
baste, mi Dios, castigo de tres años!

Tirso de Molina


Tirso de Molina, pseudônimo de Fray Gabriel Téllez (Madrid, 24 de março de 1579 – Almazán, 12 de março de 1648) foi um religioso espanhol que se destacou como dramaturgo, poeta e narrador do Barroco.

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domingo, 27 de julho de 2014

A JESÚS CRUCIFICADO


Delante de la cruz, los ojos míos

quédenseme, Señor, así mirando

y sin ellos quererlo estén llorando

porque pecaron mucho y están fríos.

Y estos labios que dicen mis desvíos

quédenseme, Señor, así cantando,

y sin ellos querer estén rezando,

porque pecaron mucho y son impíos.

Y así con la mirada en vos prendida

y así con la palabra prisionera,

como a la carne a vuestra cruz asida,

quédeseme, Señor, el alma entera

así clavada en vuestra cruz mi vida,

Señor, así cuando queráis me muera.

RAFAEL SÁNCHEZ MAZAS


http://www.catolicidad.com/2013/03/a-jesus-crucificado-poesia-de-rafael.html

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sábado, 14 de setembro de 2013

A Cruz: Escada para o Paraíso

El salvador levantó la voz y dijo, con incomparable majestad:

"¡Conozcan todos que la gracia sigue a la tribulación. Sepan que sin el peso de las aflicciones no se llega al colmo de la gracia. Comprendan que, conforme al acrecentamiento de los trabajos, se aumenta juntamente la medida de los carismas. Que nadie se engañe: esta es la única verdadera escala del paraíso, y fuera de la cruz no hay camino por donde se pueda subir al cielo!"

Oídas estas palabras, me sobrevino un impetu poderoso de ponerme en medio de la plaza para gritar con grandes clamores, diciendo a todas las personas, de cualquier edad, sexo, estado y condición que fuesen: 


"Oíd pueblos, oíd, todo género de gentes: de parte de Cristo y con palabras tomadas de su misma boca, yo os aviso: Que no se adquiere gracia sin padecer aflicciones; hay necesidad de trabajos y más trabajos, para conseguir la participación íntima de la divina naturaleza, la gloria de los hijos de Dios y la perfecta hermosura del alma."

Este mismo estímulo me impulsaba impetuosamente a predicar la hermosura de la divina gracia, me angustiaba y me hacía sudar y anhelar. Me parecía que ya no podía el alma detenerse en la cárcel del cuerpo, sino que se había de romper la prisión y, libre y sola, con más agilidad se había de ir por el mundo, dando voces: 


"¡Oh, si conociesen los mortales qué gran cosa es la gracia, qué hermosa, qué noble, qué preciosa, cuántas riquezas esconde en sí, cuántos tesoros, cuántos júbilos y delicias! Sin duda emplearían toda su diligencia, afanes y desvelos en buscar penas y aflicciones; andarían todos por el mundo en busca de molestias, enfermedades y tormentos, en vez de aventuras, por conseguir el tesoro último de la constancia en el sufrimiento. Nadie se quejaría de la cruz ni de los trabajos que le caen en suerte,si conocieran las balanzas donde se pesan para repartir-los entre los hombres."

Dos escritos de Santa Rosa de Lima

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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Novena pela Exaltação da Santa Cruz - a traduzir

Novena pela Exaltação da Santa Cruz

de 5 a 13 de setembro




EM INGLÊS

 O Jesus, Who by reason of Thy burning love for us
hast willed to be crucified
and to shed Thy Most Precious Blood
for the redemption and salvation of our souls,
look down upon us here gathered together
in remembrance of Thy most sorrowful Passion and Death,
and grant the petition we ask for

...( mention here)

Fully trusting in Thy mercy;
cleanse us from sin by Thy grace,
sanctify our toil,
give unto us and unto all those who are dear to us our daily bread,
sweeten our sufferings,
bless our families,
and to the nations so sorely afflicted, grant Thy peace,
which is the only true peace,
so that by obeying Thy commandments
we may come at last to the glory of Heaven.
Amen.







Para marcar os dias:


05/09
06/09
07/09
08/09
09/09
10/09
11/09
12/09
13/09










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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Ecce crucem Domini

CLIQUE PARA VER MAIS IMAGENS


A tradição popular diz que Santo Antônio deu uma oração a uma pobre mulher que procurava ajuda contra as tentações do demônio. 

Xisto V, Papa franciscano, mandou esculpir a oração - chamada também de "lema de Santo Antônio" - na base do obelisco que mandou erigir na Praça de S. Pedro, em Roma.

Eis o original, em latim:

Ecce Crucem Domini!
Fugite partes adversae!
Vicit Leo de tribu Juda,
Radix David! Alleluia!

Eis a tradução:

Eis a cruz do Senhor!
Fugi forças inimigas!
Venceu o Leão de Judá,
A raiz de David! Aleluia !

Esta breve oração tem todo o sabor de um pequeno exorcismo. Também nós podemos usá-la - em latim ou português - para nos ajudar a superar as tentações que se nos apresentam.

Fonte: http://www.carosantantonio.it/por/pagina.asp?id=24.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Crucifixo, livro de rezas do cristão

O Crucifixo, "o livro de rezas do cristão"


(Santo Afonso de Ligório)

O Crucifixo é o livro de rezas do cristão, é o breviário da fé, o epítome da ciência divina, o instrumento das bênçãos, o topo de todas as virtudes e o símbolo das esperanças imortais.

Fato admirável! Este símbolo, tão singelo quão sublime, está ao alcance de todas as idades; fala e compreende todas as línguas; corresponde a todas as necessidades, todas as condições, a todas as situações; instrui e consola; sustenta os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os fiéis e os pecadores, os sábios e os ignorantes; resume em si todas as exortações e todas as prédicas; é a figura tangível de todos os mistérios de nossa redenção. Que humano coração poderá conservar-se indiferente e frio em face de um benfeitor generoso? Ora, o Crucifixo é imagem daquele que nos salvou e que livrou do opróbrio a nossa família e da servidão todos os nossos antepassados.

Não é para admirar, pois, que lhe reservemos sempre um lugar de honra em nossa vida, que o beijemos com amor e que lhe não lancemos senão olhares cheios de simpatia, respeito e reconhecimento.

Estas impressões vivas e fortes, a alma cristã as tem mil vezes experimentado. E na verdade, para animar o fervor, basta considerar o crucifixo com uma atenção calma e serena. Não sei que secreta virtude sai dele então que brandamente nos toca e se insinua na alma, enternecendo-a, dilatando-a e elevando-a até Deus. Sem dúvida que emoções tais nem sempre se enlaçam num encadeamento de orações, mas em si contêm luminosas partículas que ao sopro de Deus se espalham esbraseantes como labaredas de amor. Demais as simples efusões de um coração comovido têm para Deus um preço infinitamente maior que as orações mais ricas e eloquentes.

Não, não é necessário saber ler para aprender a rezar: o Crucifixo é o livro dos iletrados, dos analfabetos e das crianças, mas é também para os sábios uma filosofia e uma teologia.

Pois, o que sabem acaso os homens que aprenderam muitas coisas e que, no meio de todas essas coisas, ignoram a Deus e ignoram o que eles próprios são? A ciência que não esclarece nem as origens nem os fins últimos do homem é bem insuficiente e estéril. Por que está ele na terra? De onde vem? Para onde vai? Que caminho deve ele seguir? Qual a causa das suas lutas e dos seus sofrimentos? Qual é a condição do seu triunfo e da sua reabilitação?

Qual é em definitivo o fim da sua vida e da sua morte?

A estes problemas capitais o Crucifixo dá soluções. Faz-nos ele pressentir a nobreza de nossa origem e a grandeza de nosso destino, resume ao mesmo tempo a doutrina das lágrimas e a ciência das celestes consolações e tanto ilumina o passado como as coisas presentes e futuras.

Todos os ensinamentos do cristianismo descem do Crucifixo como do alto de um púlpito sagrado.

Meditando-os com fé, nós contemplamos a majestade da Santíssima Trindade; adoramos o filho de Deus encarnando na natureza humana, o divino Emanuel, o desejado das nações, a esperança única dos descendentes de Eva; glorificamos enfim a Vítima que, para nos resgatar, oferece o Seu sangue e expira na cruz "Transpassaram-lhe os pés e as mãos", dizia o profeta; lacerou-lhe a fronte uma coroa de espinhos e a ponta de uma lança rasgou-lhe o coração.

O emblema deste augusto sacrifício não nos dá somente a chave da ciência; inicia-nos também no mistério das virtudes sobrenaturais. A linguagem do Crucifixo, bem a compreendem os que produzem na sua vida cristã a paciência, a abnegação, a resignação, a caridade e a divina mansidão de Jesus Cristo.

O que é mais capaz de nos inspirar o horror do mal e o amor do bem, do que esta imagem sagrada?! Que tocante exortação há nela às almas generosas! É

Jesus Cristo quem lhes fala: "Aquele que me quer acompanhar, renuncie-se a si próprio e siga-me!" O crucifixo estimula a coragem, dissipa o medo e mostra todo o valor dos sofrimentos; desde então cada dor que se junte às dores de Jesus Cristo, como a gota da água ao oceano, adquire um mérito que faz jus a uma recompensa.

O divino Salvador quer que participemos do conteúdo do seu cálice. Ele, sofrendo por nós, não aboliu o sofrimento, nem morrendo por nós nos isentou da morte; mas por seu sacrifício voluntário santificou os sofrimentos e deu vida à morte.

Grande lição que nos indica tudo o que devemos fazer e tudo o que devemos esperar. O crucifixo nos mostra a razão por que sofremos, o modo como é preciso sofrer e quais são os frutos dos sofrimentos.

Dá-nos, além disso, o exemplo da obediência cristã. Em Jesus Cristo não se veem os murmúrios nem revoltas nem represálias; ele se submete sem resistência a todas as provas e a todos os ultrajes. Que mansidão e que magnanimidade! Que bondade imensa e que inesgotável misericórdia!

O Crucifixo fala aos olhos e ao coração, excita os bons desejos, nutre a piedade e abre a fonte das lágrimas. Ele gera os heróis e gera os mártires.

Ainda mesmo que a alma infiel se ache inteiramente em trevas, a cruz dardeja um rutilante raio que acorda a consciência, apazigua o desespero e enxota os terrores.

A cruz é como uma ponte misteriosa lançada sobre o abismo; é um caminho por onde se vai à pátria; é a alavanca que nos ergue acima de nós mesmos e que nos transporta para os braços de nosso Pai. O Salvador crucificado pagou o resgate do pecador e advoga a nossa causa. Ele é hoje o que era ontem e o que será nos séculos dos séculos; cura os enfermos e dá vista aos cegos, ouvido aos surdos, palavra aos mudos e vida aos mortos. Habituemo-nos a conversar com o nosso Crucifixo; estudemos este luminoso símbolo.

Ah! Desgraçadamente muitos cristãos o não compreendem! Amemo-lo como se ama um amigo fiel e um supremo consolador; veneremo-lo como se venera a venerabilíssima imagem de um Salvador. Ele é o estandarte da nossa religião; cerquemo-lo de ferventes homenagens e ergamo-lo bem alto nos combates da fé. É o escudo da nossa esperança oponhamo-lo com firmeza às seduções do mundo. É o para-raios que protege os lares; reunamo-nos em torno dele no dia das tempestades e dos perigos.

E quando soar a nossa última hora tomemo-lo às mãos e apertemo-lo ao seio, que ele suavizará a nossa agonia, dissipará as trevas que nos rodearem e nos abrirá as portas do céu.


fonte: http://confrariadesaojoaobatista.blogspot.com.br/2013/03/crucifixo-livro-de-rezas-do-cristao-por.html
não revisado pelo blog.
 
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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Louvor da Cruz

LOUVOR DA CRUZ



"NO DIA ETERNAMENTE alegre e eternamente lacrimoso no qual o Filho de Deus feito homem foi colocado em uma Cruz, todas as coisas de uma só vez entraram em ordem, e nesta ordem divina a Cruz se levantou sobre todas as coisas criadas. Destas, umas manifestaram a bondade de Deus, outras sua misericórdia, outras sua justiça. Apenas a Cruz foi símbolo de seu amor e o penhor de sua graça. Por Ela confessaram os confessores e foram castas as virgens, e viveram vida angélica os padres do deserto, e foram os mártires testemunhas firmes que puseram suas vidas à guilhotina, com varonil e firmíssimo semblante. Do sacrifício da Cruz procederam aquela portentosas energias com que os fracos assombraram os fortes, com que os proscritos e desarmados subiram ao Capitólio, com que uns pobres pescadores venceram o mundo. Pela Cruz, alcançam a vitória todos aqueles que combatem, e a misericórdia todos os que a pedem, e amparo todos os desamparados, e alegria todos os tristes, e consolo todos os que choram. Desde que se ergueu a Cruz no ar, não há homem algum que não possa viver no Céu antes mesmo de deixar na terra seus restos mortais; porque se ainda vives aqui pela tribulação, já estás lá pela esperança".

DONOSO CORTÉS

Juan Donoso Cortés, Marquês de Valdegamas (1809-1853) foi um filósofo, parlamentar, político e diplomático espanhol, funcionário da monarquia espanhola sob o regime liberal. Apoiou os isabelinos na Guerra Carlista. Em 1851 saiu à luz sua primeira obra famosa "Ensayo sobre o catolicismo, o liberalismo e o socialismo", o seu salto à filosofia política.


Original:

ALABANZA DE LA CRUZ


"EL DÍA ETERNAMENTE alegre y eternamente lloroso en que el Hijo de Dios hecho hombre fue puesto en una Cruz; todas las cosas a la vez entraron en orden, y en ese orden divino la Cruz se levantó sobre todas las cosas criadas. De ellas, unas manifestaron la bondad de Dios, otras su misericordia, otras su justicia. Sólo la Cruz fue símbolo de su amor y la prenda de su gracia. Por ella confesaron los confesores y fueron castas las vírgenes, y vivieron vida angélica los padres del yermo, y fueron mártires testigos firmes que pusieron sus vidas al cuchillo con varonil y constantísimo semblante. Del sacrificio de la Cruz procedieron aquellas portentosas energías con que los flacos asombraron a los fuertes, con que los proscriptos y desarmados subieron al Capitolio, con que unos pobres pescadores vencieron al mundo. Por la Cruz alcanzan la victoria todos los que vencen, y esfuerzo todos los que combaten, y misericordia todos los que la piden, y amparo todos los desamparados, y alegría todos los tristes, y consuelo todos los que lloran. Desde que se levantó la Cruz en los aires, no hay hombre ninguno que no pueda vivir en el cielo aún antes de dejar en la tierra sus mortales despojos; porque si aún vive aquí por la tribulación, está ya allí por la esperanza".


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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Reflexão diante da Cruz


Este poema é de autor desconhecido e, dizem, se encontra em uma igreja do Peru. A Prêmio Nobel de Literatura de 1945, Gabriela Mistral, chilena, é apontada em alguns lugares como a provável autora, mas não há comprovação. Ela era feminista.



REFLEXÃO DIANTE DA CRUZ



Nesta tarde, Cristo do Calvário,
Vim Te rogar pela minha carne enferma;
Porém, ao ver-Te, meus olhos vão e vêm
De meu corpo a Teu corpo, com vergonha.

Como queixar-me de meus pés cansados,
Quando vejo os Teus destroçados?
Como mostrar-Te minhas mãos vazias,
Quando as Tuas estão cheias de feridas?

Como explicar a Ti minha solidão,
Quando na Cruz estás suspenso e só?
Como explicar-Te que não tenho amor,
Quando tens rasgado o coração?

Agora já não lembro mais de nada,
Fugiram de mim todos os meus males.
O ímpeto da súplica que trazia
Sufoca em minha boca mendicante.

E apenas peço não pedir-Te nada, estar aqui, 

Junto à Tua imagem morta,
E ir aprendendo que a dor é apenas
A chave santa de Tua santa porta.

Amém. 


* * *


Original em Espanhol:

 

REFLEXIÓN ANTE LA CRUZ



 En esta tarde Cristo del Calvario
Vine a rogarte por mi carne enferma
Pero al verte, mis ojos van y vienen
De tu cuerpo a mi cuerpo con vergüenza.

¿Cómo quejarme de mis pies cansados
Cuando veo los tuyos destrozados?
¿Cómo mostrarte mis manos vacías
Cuando las tuyas están llenas de heridas?
¿Cómo explicarte a ti mi soledad
Cuando en la cruz alzado y solo estás?
¿Cómo explicarte que no tengo amor
Cuando tienes rasgado el corazón?

Ahora ya no me acuerdo de nada,
Huyeron de mi todas mis dolencias,
El ímpetu del ruego que traía
Se me ahoga en la boca pedigüeña.
Y sólo pido no pedirte nada, estar aquí
Junto a tu imagen muerta,
Ir aprendiendo que el dolor es sólo
La llave santa de tu santa puerta.
Amén.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Oração à Santa Cruz pelas almas

Vos adoro oh! Santa Cruz.
Vos adoro oh! Santa Cruz, 
que fostes ornada com o Sacratíssimo Corpo de meu Senhor, 
coberta e tingida com seu Preciosíssimo Sangue.
Vos adoro, meu Deus posto na cruz por mim.
Vos adoro oh! Santa Cruz, pelo amor daquele que é meu Senhor. Amém




Esta oração recitada 33 vezes na Sexta-Feira Santa, libera 33 almas do purgatório.
Recitada 55 vezes em qualquer sexta-feira, libera 5 almas do purgatório.
Confirmada pelos Papas : Adriano VI e Gregório XII. 


Vide também: http://farfalline.blogspot.com/2015/11/2-de-novembro-dia-de-finados.html

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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Ó Deus verdadeiro

Ó Deus verdadeiro

Ó Deus verdadeiro sob o vinho e o pão, a teus pés depomos nosso coração. Vista, gosto e tato dizem-nos que não, mas o ouvido acolhe tua afirmação. Cremos que é verdade, Ó Filho de Deus, tudo o que ensinaste, porque vens dos céus. Na cruz escondias o esplendor de Deus; mas aqui se ocultam corpo e sangue teus. Pois és Deus e homem como na paixão; dá-nos o que deste ao teu bom ladrão. Não vemos as chagas como viu Tomé, mas Deus proclamamos com a mesma fé. Dá-nos cada dia crer que és Senhor, única esperança, todo o nosso amor. Lembras tua morte numa refeição, e dás vida ao homem, consagrando o pão. Dá-nos nesta terra só de ti viver e outros alimentos não apetecer. Ó bom pelicano, Nosso Salvador, limpa no teu sangue todo pecador! Dele uma só gota leva todo mal, faz do mundo inteiro lúcido cristal. Jesus, que encoberto temos sobre o altar, quando te veremos ante o nosso olhar? Quando face a face nos trará assim a alegria eterna da visão sem fim? Amém.

Concede-se indulgência parcial ao fiel que recitar piedosamente o hino Ó Deus verdadeiro. (Manual de Indulgências)

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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Exaltação da Santa Cruz

FESTA DA EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ
14 de Setembro

Salve, salve Cruz santa,
salve, glória do mundo,
verdadeira esperança,
nosso gozo profundo.

Salvação nos perigos,
és da graça o sinal.
Dás a todos a vida,
doce lenho vital.

Santa Cruz adorável,
de onde a vida brotou,
nós, por ti redimidos,
te cantamos louvor.

Doce glória do mundo,
nos teus braços abertos
os escravos do lenho
são, no lenho, libertos.

Honra e glória a Deus Pai
pela Cruz de seu Filho,
que, no lenho elevado,
a vestiu com seu brilho.

Honra e glória ao Espírito,
da Trindade na luz.
E nos céus e na terra
brilhe a glória da Cruz.


TE DEUM (A VÓS, Ó DEUS, LOUVAMOS)

A vós, ó Deus, louvamos,
a vós, Senhor, cantamos.
A vós, Eterno Pai,
adora toda a terra.

A vós cantam os anjos,
os céus e seus poderes:
Sois Santo, Santo, Santo,
Senhor, Deus do universo!

Proclamam céus e terra
a vossa imensa glória.
A vós celebra o coro
glorioso dos Apóstolos,

Vos louva dos Profetas
a nobre multidão
e o luminoso exército
dos vossos santos Mártires.

A vós por toda a terra
proclama a Santa Igreja,
ó Pai onipotente,
de imensa majestade,

e adora juntamente
o vosso Filho único,
Deus vivo e verdadeiro,
e ao vosso Santo Espírito.

Ó Cristo, Rei da glória,
do Pai eterno Filho,
nascestes duma Virgem,
a fim de nos salvar.

Sofrendo vós a morte,
da morte triunfastes,
abrindo aos que têm fé
dos céus o reino eterno.

Sentastes à direita
de Deus, do Pai na glória.
Nós cremos que de novo
vireis como juiz.

 Portanto, vos pedimos:
salvai os vossos servos,
que vós, Senhor, remistes
com sangue precioso.

Fazei-nos ser contados,
Senhor, vos suplicamos,
em meio a vossos santos
na vossa eterna glória.

Salvai o vosso povo.
Senhor, abençoai-o.
Regei-nos e guardai-nos
até a vida eterna.

Senhor, em cada dia,
fiéis, vos bendizemos,
louvamos vosso nome
agora e pelos séculos.

Dignai-vos, neste dia,
guardar-nos do pecado.
Senhor, tende piedade
de nós, que a vós clamamos.

 Que desça sobre nós,
Senhor, a vossa graça,
porque em vós pusemos
a nossa confiança.

 Fazei que eu, para sempre,
não seja envergonhado:
Em vós, Senhor, confio,
sois vós minha esperança!



Oração: Ó Deus, que para salvar a todos dispusestes que o vosso Filho morresse na cruz, a nós, que conhecemos na terra este mistério, dai-nos colher no céu os frutos da redenção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


HINO


Eis o estandarte de um Rei crucificado,
Mistério de morte e de glória:
O Senhor do mundo
Expira sobre um patíbulo.

Dilacerado nas carnes,
Atrozmente pregado,
Imola-se o Filho de Deus,
Vítima pura do nosso resgate.

Golpe de lança cruel
Rasga o Teu coração; flui
Sangue e água: é a fonte
Que todo pecado lava.

Sangue real empurpurece
A esqualidez do lenho:
Resplandece a Cruz, e Cristo
Reina deste trono.

Salve, Cruz adorável!
Sobre este altar morre
A Vida, e morrendo devolve
Aos homens a vida.

Salve, Cruz adorável!
Única nossa esperança!
Concedes perdão aos culpados,
Acresces nos justos a graça.

Ó Trindade beata, único Deus,
A Ti se eleve o louvor;
Custodies nos séculos
Quem da Cruz renasceu. Amém.


Domingo de Ramos, Vésperas II
 
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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Oração ao Cristo Crucificado

Oração ao Cristo Crucificado



ad D. N. J. C. Crucifixum
Indulgentia plenaria recitantibus post
Missam et orantibus ad mentem Summi
Pontificis — Pius PP. IX, 31 Julii 1858.

En ego, o bone et dulcíssime Jesu, ante conspéctum tuum génibus me provólvo ac máximo ánimi ardóre te oro atque obtéstor, ut meum in cor vívidos fídei, spei et caritátis sensus, atque veram peccatórum meórum pæniténtiam, éaque emendándi firmíssimam voluntátem velis imprímere; dum magno animi afféctu et dolóre tua quinque vúlnera mecum ipse considero ac mente contémplor, illud præ óculis habens, quod jam in ore ponébat tuo David Prophéta de te, o bone Jesu: Fodérunt manus meas et pedes meos; dinumeravérunt ómnia ossa mea. (Ps. 21,17-18).



Eis-me aqui, meu bom e dulcíssimo Jesus! Humildemente prostrado em vossa presença vos peço e suplico com todo fervor de minha alma, que vos digneis gravar no meu coração os mais vivos sentimentos de fé, esperança e caridade e de verdadeiro arrependimento de meus pecados, e firme propósito de emendar-me. Em espírito contemplo com grande afeto e dor, as vossa cinco chagas, tendo presentes as palavras que já o profeta Davi punha em vossa boca, bom Jesus: Transpassaram as minhas mãos e os meus pés e contaram todos os meus ossos.



Pedido

"Aproveitemos o tempo para santificação nossa e dos nossos parentes e amigos. Solicitem orações, que estaremos rezando juntos, em união de orações aos Sagrados Corações."