Meditações da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo
Rezado às quintas feiras
Piedosas e edificantes meditações sobre os sofrimentos de Jesus de Santo Afonso Maria de Ligório.
INVOCAÇÃO A JESUS E MARIA
“Ó Salvador do mundo, ó amante das almas, ó Senhor, o mais digno objeto de nosso amor, Vós, por meio de Vossa Paixão, viestes a conquistar os nossos corações, testemunhando-lhes o imenso afeto que lhes tendes, consumando uma Redenção que a nós trouxe um mar de bênçãos e a Vós, um mar de penas e ignomínias. Foi por este motivo principalmente que instituístes o SS. Sacramento do altar, para que nos lembrássemos continuamente de Vossa Paixão, como diz S. Tomás: “ut autem tanti beneficii jugis in nobis maneret memoria, corpus suum in cibum fidelibus dereliquit” (Opusc. 57). E já antes dele disse S. Paulo: “Quotiescumque enim manducabitis panem hunc (...) mortem Domini annunciabitis” (1Cor. 11,26).
Com tais prodígios de amor já tendes conseguido que inúmeras almas santas, abrasadas nas chamas de Vosso amor, renunciassem a todos os bens da terra, para se dedicarem exclusivamente a amar tão somente a Vós, amabilíssimo Senhor. Fazei, pois, ó meu Jesus, que eu me recorde sempre de Vossa Paixão e que, apesar de miserável pecador, vencido finalmente por tantas finezas de Vosso amor, me resolva a amar-Vos e a dar-Vos, com o meu pobre amor, algumas provas de gratidão pelo excessivo amor que Vós, meu Deus e meu Salvador, me tendes demonstrado.
Recordai-Vos, ó Jesus meu, que eu sou uma daquelas Vossas ovelhinhas, por cuja salvação viestes à terra sacrificar Vossa vida divina. Eu sei que Vós, depois de me terdes remido com Vossa morte, não deixastes de me amar e ainda me consagrais o mesmo amor que tínheis ao morrer por mim na Cruz. Não permitais que eu continue a viver ingrato para convosco, ó meu Deus, que tanto mereceis ser amado e tanto fizestes para ser por mim amado”.
“E Vós, ó SS. Virgem Maria, que tivestes tão grande parte na Paixão de Vosso Filho, impetrai-me pelos merecimentos de Vossas dores, a graça de experimentar um pouco daquela compaixão que sentistes na morte de Jesus, e obtende-me uma centelha daquele amor, que constituiu o martírio de Vosso coração tão compassivo”.
“Suplico-Vos, Senhor Jesus Cristo, que a força de Vosso amor, mais ardente que o fogo, e mais doce que o mel, absorva a minha alma, a fim de que eu morra por amor de Vosso amor, ó Vós que vos dignastes morrer por amor de meu amor. Amém”.
FRUTOS QUE SE COLHEM NA MEDITAÇÃO DA PAIXÃO DE JESUS CRISTO
INTRODUÇÃO
1. O amante das almas, nosso amantíssimo Redentor, declarou que não teve outro fim, vindo à terra e fazendo-Se homem, que acender o fogo do santo amor nos corações dos homens. “Eu vim trazer fogo à terra e que mais desejo senão que ele se acenda?” (Lc. 12,49).
E, de fato, que belas chamas de caridade não acendeu Ele em tantas almas, particularmente com os sofrimentos que teve de padecer na Sua morte, a fim de patentear-nos o amor imenso que nos dedica!
Oh! Quantos corações, sentindo-se felizes nas Chagas de Jesus, como em fornalhas ardentes de amor, se deixaram inflamar de tal modo por seu amor, que não recusaram consagrar-Lhe os bens, a vida e a si mesmos inteiramente, vencendo corajosamente todas as dificuldades que se lhes deparavam na observância da Divina lei, por amor daquele Senhor que, sendo Deus, quis sofrer tanto por amor deles!
Foi justamente este o conselho que nos deu o Apóstolo: para não desfalecermos, mas até corrermos expeditamente no caminho do Céu: “Considerai, pois, atentamente, Aquele que suportou tal contradição dos pecadores contra a Sua pessoa, para que vos não fatigueis, desfalecendo em Vossos ânimos” (Hb. 12,3).
2. Por isso, S. Agostinho, ao contemplar Jesus todo chagado na Cruz, rezava afetuosamente: “Escrevei, Senhor, Vossas Chagas em meu coração, para que nelas eu leia a dor e o amor: ‘a dor, para suportar por Vós todas as dores; o amor, para desprezar por Vós todos os amores’...”.
Porque, tendo diante dos meus olhos a grande dor que Vós, meu Deus, sofrestes por mim, sofrerei pacientemente todas as penas que tiver de suportar, e à vista do Vosso amor, de que me destes prova na Cruz, eu não amarei nem poderei amar senão a Vós.
3. E de que fonte hauriram os Santos o ânimo e a força para sofrer os tormentos, o martírio e a morte, senão dos tormentos de Jesus crucificado? S. José de Leonissa, capuchinho, vendo que queriam atá-lo com cordas para uma operação dolorosa que o cirurgião devia fazer-lhe, tomou nas mãos o seu crucifixo e disse: “Cordas? que cordas! eis aqui os meus laços. Este Senhor pregado por meu amor com suas dores obriga-me a suportar qualquer tormento por seu amor”.
E dessa maneira suportou a operação sem se queixar, olhando para Jesus, que “como um cordeiro se calou diante do tosquiador e não abriu a sua boca” (Is. 53,7).
Quem mais poderá dizer que padece injustamente vendo Jesus que “foi dilacerado por causa de nossos crimes?”.
Quem mais poderá recusar-se a obedecer, sob o pretexto de qualquer incômodo, contemplando Jesus “feito obediente até à morte?”.
Quem poderá rejeitar as ignomínias, vendo Jesus tratado como louco, como rei de burla, como malfeitor, esbofeteado, cuspido no rosto e suspenso num patíbulo infame?
4. Quem, pois, poderá amar um outro objeto além de Jesus, vendo-o morrer entre tantas dores e desprezos, a fim de conquistar o nosso amor?
Um pio solitário rogava ao Senhor que lhe ensinasse o que deveria fazer para amá-lo perfeitamente. O Senhor revelou-lhe que, para chegar a Seu perfeito amor, não havia exercício mais próprio do que meditar frequentemente a sua Paixão. Queixava-se Santa Teresa amargamente de alguns livros que lhe haviam ensinado a deixar de meditar na Paixão de Jesus Cristo, porque isto poderia servir de impedimento à contemplação da Divindade. Pelo que a santa exclamava: “Ó Senhor de minha alma, ó meu bem, Jesus Crucificado, não posso recordar-me dessa opinião sem me julgar culpada de uma grande infidelidade. Pois seria então possível que Vós, Senhor, fôsseis um impedimento para um bem maior? E donde me vieram todos os bens senão de Vós?”
E em seguida ajuntava: “Eu vi que, para contentar a Deus e para que nos conceda grandes graças, Ele quer que tudo passe pelas mãos dessa Humanidade Sacratíssima, na qual se compraz sua Divina Majestade”.
5. Por isso dizia o Padre Baltasar Álvarez que o desconhecimento dos tesouros que possuímos em Jesus é a ruína dos Cristãos, sendo, por essa razão, a Paixão de Jesus Cristo sua meditação preferida e mais usada, considerando em Jesus especialmente três de seus tormentos: “a pobreza, o desprezo e as dores”, e exortava os seus penitentes a meditar frequentemente a Paixão do Redentor, afirmando que não julgassem ter feito progresso algum se não chegassem a ter sempre impresso no coração a Jesus crucificado.
6. Ensina S. Boaventura que, quem quiser crescer sempre de virtude em virtude, de graça em graça, medita sempre Jesus na sua Paixão. E ajunta que não há exercício mais útil para fazer santa uma alma do que considerar assiduamente os sofrimentos de Jesus Cristo.
7. Além disso, afirmava S. Agostinho (ap. Bern. de Bustis) que vale mais uma só lágrima derramada em recordação da Paixão de Jesus, do que uma peregrinação a Jerusalém e um ano de jejum a pão e água.
E, na verdade, por que Vosso amante Salvador padeceu tanto senão para que nisso pensássemos e, pensando, nos inflamássemos no amor para com Ele?
“A caridade de Cristo nos constrange”, diz S. Paulo (2Cor. 5,14). Jesus é amado por poucos, porque poucos são os que meditam nas penas que por nós sofreu; que, porém, as medita a miúdo não poderá viver sem amar a Jesus: “sentir-se-á de tal maneira constrangido por seu amor que não lhe será possível resistir e deixar de amar a um Deus tão amante e que tanto sofreu para se fazer amar”.
8. Essa é a razão por que dizia o Apóstolo que não queria saber outra coisa senão Jesus, e Jesus Crucificado, isto é, o amor que Ele nos testemunhou na Cruz. “Não julgueis que eu sabia alguma coisa entre Vós, senão a Jesus Cristo, e Este crucificado” (1Cor. 2,2).
E, na verdade, em que livros poderíamos aprender melhor a ciência dos Santos (que é a ciência de amar a Deus) do que em Jesus Crucificado?
O grande servo de Deus, Frei Bernardo de Corleone, capuchinho, não sabendo ler, queriam seus confrades ensinar-lhe. Ele, porém, foi primeiro aconselhar-se com seu crucifixo, e Jesus respondeu-lhe da Cruz: “Que livro! Que ler! Eu sou o teu livro, no qual poderás sempre ler o amor que Eu te consagro!”. Oh! que grande assunto de meditação para toda a vida e para toda a eternidade: “um Deus morto por meu amor”!
9. Visitando uma vez S. Tomás d’Aquino a S. Boaventura, perguntou-lhe de que livro se havia servido para escrever tão belas coisas que havia publicado. S. Boaventura mostrou-lhe a imagem de Jesus crucificado, toda enegrecida pelos muitos beijos que lhe imprimira, dizendo-lhe: “Eis o meu livro, donde tiro tudo o que escreve; ele ensinou-me o pouco que eu sei”.
Todos os Santos aprenderam a arte de amar a Deus no estudo do crucifixo. Fr. João de Alvêrnia, todas as vezes que contemplava Jesus coberto de Chagas, não podia conter a lágrimas. Fr. Tiago de Todi, ouvindo ler a Paixão do Redentor, não só derramava abundantes lágrimas, mas prorrompia em soluços, oprimido pelo amor de que se sentia abrasado por seu amado Senhor.
10. S. Francisco fez-se aquele grande serafim, pelo doce estudo do crucifixo. Chorava tanto ao meditar os sofrimentos de Jesus Cristo, que perdeu quase totalmente a vista. Uma vez encontraram-no chorando em altas vozes e perguntaram-lhe a razão. “O que eu tenho?” respondeu o Santo, “eu choro por causa dos sofrimentos e das afrontas ocasionadas ao meu Senhor, e minha pena cresce e aumenta vendo a ingratidão dos homens que não O amam e dEle se esquecem”.
Todas as vezes que ouvia balir um cordeiro, sentia grande compaixão, pensando na morte de Jesus, Cordeiro imaculado, sacrificado na Cruz pelos pecados do mundo. Por isso, esse grande amante de Jesus nada recomendava com tanta solicitude a seus irmãos como a meditação constante da Paixão de Jesus.
11. Eis, portanto, o livro, Jesus Crucificado, que, se for constantemente lido por nós, também nós aprenderemos a, de um lado, temer o pecado e, doutro, a nos abrasaremos em amor por um Deus tão amante, lendo em suas Chagas a malícia do pecado que reduziu um Deus a sofrer uma morte tão amarga para por nós satisfazer a justiça divina e o amor que nos manifestou o Salvador, querendo sofrer tanto para nos fazer compreender o quanto nos amava.
12. Supliquemos à divina Mãe Maria, que nos obtenha de seu Filho a graça de entrarmos nessa fornalha de amor, onde ardem tantos corações para que aí sejam destruídos nossos afetos terrenos e possamos nos abrasar naquelas chamas bem-aventuradas, que fazem as almas santas na terra e bem-aventuradas no Céu.
(Traduzido pelo Pe. José Lopes Ferreira, C.Ss.R.) (Fonte)
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ORAÇÕES PARA SEREM REZADAS NAS QUINTAS-FEIRAS NA HORA SANTA
DAS 21H ÀS 24H
1. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que se transviam no caminho, onde um dia entraram com amor e alegria, e hoje põem em dúvida perante as dificuldades que encontram. Nós Vos imploramos, acudi-lhes! Dissipai-lhes as dúvidas e mostrai-lhes a alegria de ser Vosso.
Após cada meditação se faz uma pausa para maior interiorização. Em seguida, rezar: 01 Pai Nosso, 01 Ave Maria, 01 Glória ao Pai...
2. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que não rezam, não imploram graça e Luz para as suas dúvidas e tentações, que não pedem perdão pelos seus pecados e que não rezam por aqueles de quem têm responsabilidade. Senhor, para eles imploramos a graça da oração.
3. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que se entregam exclusivamente às obras, que vivem no desejo do êxito, que se deixam embalar pelos louvores e descuidam da sua vida espiritual. Para eles, rogamo-Vos perdão, graça e Luz.
4. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que se envaidecem do seu saber, que estudam para mostrar cada vez mais sabedoria ao mundo, mas cujo saber está eivado de doutrinas falsas, que põem em dúvida a Vossa própria Palavra nas Sagradas Escrituras, e assim geram a descrença nos filhos que lhes confiastes. Mostrai-lhes, Senhor, a Vossa Verdade, iluminai-lhes o caminho.
5. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes mundanizados, que apreciam as festas, as comodidades, os luxos e o dinheiro e, por isso, se aproximam apenas das pessoas mais ricas, desprezando os pobres. Perdoai-lhes, Jesus, e mostrai-lhes o Vosso Caminho de pobreza e humildade.
6. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que desprezam o trabalho humilde do confessionário e o atendimento daqueles que os procuram na necessidade de um conselho, que afastam as almas aflitas com palavras de aborrecimento e pressa, que afastam as pessoas da confissão, da qual eles próprios se afastam também. Iluminai-os, nós Vos pedimos, ajudai-os a dominar-se, tocai-os com o Vosso Amor.
7. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que se deixam dominar pelos sentidos e pelas paixões, pelos que se deixam seduzir e pelos que são eles próprios a atrair e a seduzir, com palavras de mel, com o Vosso Nome e o de Vossa Santa Mãe nos lábios, enganando incautos, tristes, desanimados e ingênuos, levando-os para o seu próprio pecado oculto. Perdão para eles, Jesus. Perdoai e convertei-os!
8. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que recusam a Vossa Cruz, e atiram com ela para os ombros dos irmãos, com manifestações de mau gênio ou de preguiça. Mostrai-lhes, Senhor, a Sabedoria da Cruz e enchei-os da Vossa própria paciência.
9. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que têm cargos de chefia, de destaque, para que exerçam as suas funções com humildade e delas não se envaideçam, mas as usem para Vos servir.
10. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que são orientadores de grupos, para que lhes sejam dadas as graças necessárias ao bom desempenho do seu cargo e à sua santificação pessoal.
11. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, tesouro de graças para os sacerdotes que estão no ensino e Vos imploramos para eles a Sabedoria e a Ciência de que necessitam nas Suas funções aliadas a um grande amor por Vós, para comunicarem aos seus alunos.
12. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que têm de responder perante os meios de comunicação, para que transmitam sabedoria verdadeira.
13. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que são superiores de casas religiosas, para que transmitam o Vosso amor a todos os irmãos e cresçam em santidade.
14. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças para os sacerdotes que estão ligados a grandes obrigações pastorais, para que as exerçam com amor, na total entrega à Vossa Vontade. Enchei-os, Senhor, de sabedoria e de santidade, de Luz e fortaleza.
15. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes encarregados de pregar, para que lhes seja dada a Luz e a pureza necessária aos bons frutos da sua missão.
16. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, tesouro de graças, para os sacerdotes que se veem rodeados de papéis para analisar, de assuntos para resolver. Acompanhai-os, Senhor, e enchei-os de Sabedoria.
17. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de ação de graças, para os sacerdotes que chegaram ao fim do dia e não tiveram uma hora para estar convosco. Nós Vos imploramos, ide Vós ter com eles e tocai-lhes o coração com a Vossa graça e o Vosso Amor, para que vejam que a Vossa companhia é melhor que tudo o mais.
18. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que trabalham nos hospitais, para que lhes seja dada a graça de transmitir a paz e a esperança aos doentes e comunicar o Vosso Amor a todos, principalmente aos que vão morrer.
19. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que andam de paróquia em paróquia assoberbados de trabalho. Santificai, Senhor, as suas lides apostólicas com as graças dos Vossos trabalhos e canseiras.
20. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que estão doentes e para os que são idosos. Concedei-lhes a graça de aproveitarem as suas dores e dificuldades para crescerem em amor e santidade.
21. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que são vítimas de intrigas e calúnias. Dai-lhes forças para a sua cruz.
22. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que estão continuamente rodeados de pessoas que se convencem de que eles são santos e os rodeiam de muitos perigos, além de os fazerem perder tempo. Senhor, fazei que eles não Vos percam de vista.
23. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que estão tentados, em trevas, que não veem o caminho, que não sabem mais o que fazer da sua vida, para que a Luz de que necessitam lhes seja dada. Tende piedade deles, Senhor!
24. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que já não têm a verdadeira fé, que se deixaram dominar por idéias falsas e já não acreditam nos sacramentos, não creem na Vossa Presença Eucarística e admitem as faltas de respeito e os abusos. Jesus, perdão para estes sacerdotes. Mostrai-lhes os seus erros.
25. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que não obedecem ao Santo Padre e se afastam da Vossa Igreja. Suplicamo-Vos por eles; fazei-os voltar à obediência à Igreja.
26. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que estão arrependidos de ter seguido o caminho do Sacerdócio, e para os que estão tentados a deixá-lo. Nós Vos pedimos que lhes deis Luz para verem o caminho e Amor para não o deixarem.
27. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que cederam à tentação, Vos abandonaram, e agora erram pelo caminho do mundo. Nós Vos pedimos para eles a graça do arrependimento. Nós imploramos que eles voltem.
28. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que estão arrependidos de Vos terem abandonado, mas não veem possibilidades de mudar de vida, pelas responsabilidades que assumiram. Nós Vos pedimos que os envolvais com a Vossa Misericórdia.
29. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que não se arrependeram de Vos terem abandonado e fazem gala da sua traição. Nós Vos pedimos para eles a graça do arrependimento e do perdão.
30. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que resistem, que rezam e trabalham, pelos que cumprem o seu dever, que procuram agradar-Vos e não ao mundo, para que perseverem nessa atitude e avancem, cada vez mais, no caminho da santidade. Sede Vós próprio, Senhor, sempre a sua consolação e a sua alegria.
31. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes que se afadigam e sofrem muitas necessidades e perigos nas Missões, para que sejam fortalecidos cada vez mais.
32. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos pedimos uma gota do Vosso Preciosíssimo Sangue, nesta hora da Vossa Santa Paixão, como tesouro de graças, para os sacerdotes agonizantes e falecidos, para que, pelo Vosso Sangue, sejam purificados e conduzidos ao Vosso Reino.
33. SENHOR JESUS CRISTO, nós Vos suplicamos Graça, Luz e Amor para todos os sacerdotes, para que eles conduzam até Vós os filhos que lhes confiastes e recebam, finalmente, a coroa de glória no Vosso Reino.
Amém.
Esta meditação de 33 tópicos, também é conhecida como Súplica das gotas de Sangue e se reza pelos Sacerdotes, às Quintas-Feiras.
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(Fonte).
COMUNHÃO ESPIRITUAL
Ó meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento. Amo-vos sobre todas as coisas e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-vos agora de maneira Sacramental, vinde ao menos, espiritualmente, ao meu coração.
(pausa)
Abraço-me convosco, uno-me a Vós inteiramente. Não permitais que eu me separe de Vós. Ó Jesus, sumo bem e doce amor meu, vulnerai e inflamai meu coração, a fim de que esteja abrasado em Vosso amor para sempre. Amém.
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