Escultura de Juan Martínez Montañés
con la inestimable policromía de un Francisco Pacheco.
Iglesia de la Anunciación (Sevilla).
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NOVENA A SANTO INÁCIO DE LOYOLA
De 22 a 30 de julho
Repetir todos os dias:
I. Ó glorioso Santo Inácio, que logo ao ler pela primeira vez a vida dos santos resolveste imitá-los; ou, renunciando para sempre a todo fausto mundano, não buscaste nada mais do que a maior glória de Deus, obtenhais também para nós uma eficaz resolução de imitar as vossas virtudes toda vez que ouçamos repetir vosso nome, para que, livres como vós de toda afeição terrestres, não desejemos nada mais do que fazer glorificar em todo o mundo a religião Santíssima de Jesus Cristo.
Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos, amém.II. Ó glorioso s. Inácio, que, logo que vos converteste ao Senhor, maceraste de tal modo a vossa carne com vigílias, com açoites e com cilícios para emular com a austeridade de vossa vida os mais rígidos penitentes, obtende também para nós a graça de termos como inimigo o nosso corpo, e de mortificá-lo de tal modo em todos os seus sentimentos a fim de conseguir pagar plenamente nesta vida as gravíssimas dívidas que contraímos com a divina justiça.
Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos, amém.
III. Ó glorioso s. Inácio, que, apesar de tentado muitas vezes em moderar o vosso fervor e de mudar o estilo de vida, longe de aderir às sugestões do Inimigo, redobraste ainda mais os vossos rigores, motivo pelo qual mereceste de ser visitado pela Santa Virgem Maria, que vos ditou o livro tão admirável dos Exercícios Espirituais, e por Jesus Cristo, que vos prometeu benigna acolhida em Roma, obtende também para nós a graça de perseverarmos até à morte no exercício da penitência, sem aderir nunca à voz sedutora dos nossos inimigos espirituais, a fim de merecer como vós, senão nesta terra, pelo menos depois da morte, a visão amável e beatífica de toda a Corte Celestial.
Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos, amém.
IV. Ó glorioso s. Inácio, que, revolvido a imitar perfeitamente a pobreza, a humildade, a paciência de Jesus Cristo, renunciaste a todos os confortos e comodidades de vossa casa, não viveste que de esmolas, não vos albergaste que em hospitais, não vos cobriste que de saco, e com a face sempre alegre sofreste em ser, não apenas o ludíbrio das crianças e da plebe, mas também em ser acusado como mago, e como tal processado [oito vezes, pela Inquisição Espanhola] e punido pela mais alta autoridade, obtende para nós a graça de vivermos sempre separados de todas as coisas do mundo, e de sofrermos sempre em paz todas as suas perseguições, a fim de sermos, não apenas discípulos, mas também fiéis imitadores de Jesus Cristo.
Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos, amém.
V. Ó glorioso s. Inácio, que, resolvido a reparar as ruínas provocadas pela heresia e a imoralidade, não vos envergonhaste de frequentar, apesar da idade de 33 anos, as escolas das crianças, e, então, conquistados como cooperadores dos vossos grandiosos desenhos os mais doutos de vossos colegas de escola, os difundistes nada menos do que em todos os reinos deste mundo para proporcionar a salvação de todos os povos, com o exemplo ainda mais do que com as palavras, depois de ter jurado, aos pés do sumo Pontífice, uma especial obediência a todas as suas ordens, e de ter recebido dele a mais honorável e gloriosa aprovação, obtende também para nós a graça de estarmos sempre dispostos a qualquer sacrifício para convertermos almas a Deus, e para glorificarmos a Sua Igreja, a fim de nós também mereçamos participar eternamente à beatitude daqueles que são famintos e sedentos de justiça.
Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos, amém.
Tradução: Giulia d'Amore
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