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"Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém."

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sábado, 15 de junho de 2013

Mês do Sagrado Coração de Jesus – DIA 15




 

MÊS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

(7 anos e 7 quarentenas de indulgência cada dia e uma in­dulgência plenária no fim.)


ORDEM DO EXERCÍCIO COTIDIANO


Invocação do Espírito Santo

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis e acendei neles o fogo do vosso amor.

V. — Enviai o vosso Espírito e tudo será criado.
R. — E renovareis a face da terra.

ORAÇÃO
Deus, que esclarecestes os corações de vossos fieis com as luzes do Espírito Santo, concedei-nos, por esse mesmo Espírito, co­nhecer e amar o bem e gozar sempre de suas divinas consolações. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.

Oração preparatória
(100 dias de indulgência — Leão XIII, indulto de 10 de dezembro de 1885).
 
Senhor Jesus Cristo, unindo-me à di­vina intenção com que na terra pelo vosso Coração Sacratíssimo rendestes louvores a Deus e ainda agora os rendeis de contínuo e em todo o mundo no Santíssimo Sacramento da Eucaristia até a consumação dos sé­culos, eu vos ofereço por este dia inteiro, sem exceção de um instante, à imitação do Sagrado Coração da Bem aventurada Maria sempre Virgem Imaculada, todas as minhas intenções e pensamentos, todos os meus afe­tos e desejos, todas as minhas obras e pa­lavras. Amém.

Lê-se a intenção própria do dia, recitando em sua con­formidade um Pai Nosso, Ave Maria e Glória, e a jaculatória: Coração de Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos amemos cada dia mais.

Em seguida, a Meditação correspondente ao dia e, depois, a Ladainha do Sagrado Coração.


 
LADAINHA DO SAGRADO CORAÇÃO
 Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus Pai dos céus, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, tende pie­dade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, Filho do Pai Eterno, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, formado pelo Espirito Santo no seio da Virgem Mãe, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, de majestade infinita, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, templo santo de Deus, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, casa de Deus e porta do céu, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, fornalha ardente de ca­ridade, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, receptáculo de justiça e amor, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, abismo de todas as vir­tudes, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, rei e centro de todos os corações, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, no qual estão todos os tesouros da sabedoria e ciência, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, no qual habita toda a ple­nitude da divindade, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, no qual o Pai celeste põe as suas complacências, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, de cuja plenitude nós todos participamos, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, desejo das colinas eternas, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, paciente e misericordioso, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, rico para todos os que vos invocam, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, fonte de vida e santidade, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, propiciação para os nossos pecados, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, saturado de opróbios, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, atribulado por causa de nossos crimes, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, feito obediente até a morte, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, atravessado pela lança, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, fonte de toda a conso­lação, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, vítima dos pecadores, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, salvação dos que em vós esperam, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, esperança dos que em vós expiram, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, delícia de todos os Santos, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.

V. — Jesus, manso e humilde de coração,
R. — Fazei o nosso coração semelhante ao vosso.

ORAÇÃO
Onipotente e sempiterno Deus, olhai para o Coração de vosso diletíssimo Filho e para os louvores e satisfações que ele vos tributa em nome dos pecadores, e àqueles que invocam vossa misericórdia, concedei benigno o perdão, em nome do mesmo Jesus Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina juntamente com o Espírito Santo por todos os séculos dos séculos. Amém.

Para concluir, a seguinte fórmula de consagração 
 
Recebei, Senhor, minha liberdade in­teira. Aceitai a memória, a inteligência e a vontade do vosso servo. Tudo o que tenho ou possuo, vós mo concedestes, e eu vo-lo restituo e entrego inteiramente à vossa von­tade para que o empregueis. Dai-me só vosso amor e vossa graça, e serei bastante rico e nada mais vos solicitarei.

(300 dias de indulgência. Leão XIII, Decreto de 28 de maio de 1887).

Doce Coração de Jesus, sede meu amor.
(300 dias — Pio IX).

Doce Coração de Maria, sede a minha salvação.
(300 dias — Pio IX).
 

MEDITAÇÕES

 

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— II —

Desejos do Sagrado Coração

 
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  DÉCIMO QUINTO DIA

Oremos para que nós tenhamos uma terna devoção a S. José. Pai Nosso, Ave Maria, Glória e a jaculatória: “Coração de Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos amemos cada dia mais”.
O primeiro desejo do Coração de Jesus
é a glória de seu Pai

Amamos aos nossos pais como a nós mesmos: queríamos que todos dissessem como nós, que não os há mais nobres, nem mais virtuosos, nem mais ilustres, nem me­lhores; revolta-nos uma injúria feita a eles. — Oh! Como estes sentimentos eram ar­dentes, justos, no Coração de Jesus! Nada mais quer do que a glória do seu Pai; o zelo de sua honra devora-o, tem fome e sede de o fazer amar… Oh! ajudemos Jesus, fa­lemos daquele Deus de bondade, dirijam-se nossas ações para Deus, façamos recitar al­gumas vezes as criancinhas alguns atos de amor de Deus.

“Hoje farei todas as minhas orações para que Deus seja conhecido e amado”.

EXEMPLO

O relatório do Apostolado da Oração, apresentado no Congresso Eucarístico de Liège em 1883, consigna o se­guinte fato, referido por um dos zeladores: “Havia nessa cidade um homem que desde muito não ia à Missa nem procurava os sacramentos; dera-se à em­briaguez, blasfemava; em suma, tinha uma péssima conduta. Em casa, eram contínuas as rixas com a família. A mulher, encontrando-se um dia comigo fez-me chorosas queixas e eu, consolando-a como pude, acon­selhei que com os filhos recitasse todos os dias um “Pai Nosso” e uma “Ave Maria” em honra do Coração de Jesus; e ela o prometeu. Tempos depois, uma zeladora da Liga fala ao marido transviado para que se aliste no Apostolado, e ele anui, recebe o escapulário e obriga-se a recitar as orações. Desde logo opera-se nele mudança total: começou a ir à Missa e, cada vez que lhe vai escapar uma blasfêmia, refreia-se humilha­do. Indo uma vez significar-lhe o meu prazer pela boa transformação, vi a seu lado um livre pensador que, oferecendo até dinheiro, procurava persuadi-lo a dei­xar os filhos na escola municipal onde se não dava o ensino religioso. Em oposição, eu mostrei-lhe o que há de precário e falso nos gozos deste mundo e que só é feliz quem serve a Deus. Ele me ouviu com aten­ção, e mostrou-se resolutamente de acordo, o livre pensador retirou-se desconcertado e não voltou. En­contrando, mais tarde, o convertido, perguntei-lhe se era fiel ao seu compromisso com o Sagrado Coração, e respondeu: “Sim, e me sinto feliz; falta-me, porém, uma coisa; é fazer uma boa confissão e comungar”. Ajudei-o a preparar-se, e fez com todo o recolhimento a sua Comunhão pascoal. Esse homem hoje é um modelo: colocou os filhos numa escola católica, leva a filha a comungar em cada lª sexta-feira do mês, e, à força de exortações e conselhos, reconduziu também à vida cristã um de seus cunhados. É ocioso dizer que a paz voltou a essa casa, e que toda a família vive tranquila e feliz, depois de tal conversão, operada toda pelo Coração de Jesus, que mais uma vez realizou a sua promessa: “Os pecadores se converterão por esta devoção; eu estabelecerei a paz nas famílias”. 

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CONSAGRAÇÃO AO CORAÇÃO DE JESUS


Sim, Jesus, eu vos prometo recitar, to­dos os dias, uma oração ao vosso Sagrado Coração; prometo-vos venerar as piedosas imagens que o representarem à minha devo­ção; prometo-vos espalhar o conhecimento desta devoção e propagá-la.

Sede a minha fortaleza, a minha ale­gria, a minha felicidade!

“Farei um ato de consagração ao Coração de Jesus”.

Ao Coração adorável de Jesus dou e consagro o meu corpo e a minha alma, a mi­nha vida, os meus pensamentos, palavras, ações, dores e sofrimentos. Não me torna­rei a servir de parte alguma do meu ser, que não seja para o amar, honrar e glorificar.

Tomo-vos, pois, ó divino Coração, por objeto do meu amor, protetor da minha vida, âncora da minha salvação, remédio das minhas inconstâncias, reparador dos meus defeitos, e seguro asilo na hora da morte.

Ó Coração cheio de bondade, sede a minha justificação para com Deus, e apartai de mim a sua justa cólera.

Ponho em vós toda a minha confiança, porquanto receio tudo de minha fraqueza, como tudo espero de vossa bondade. Ani­quilai em mim tudo o que vos possa desa­gradar e resistir; imprimi-vos em meu coração, como um selo sagrado, para que jamais me possa esquecer de vós, e de vós ser se­parado. Isto vos peço por vossa infinita bon­dade: que o meu nome se inscreva em vós, que sois o livro da vida, e que façais de mim uma vítima consagrada inteiramente à vossa glória; que desde este momento seja eu abrasado e um dia inteiramente consumido pelas chamas do vosso amor; nisto consiste a minha dita, não tendo outra ambição se­não a de morrer em vós e por vós.

Assim seja.

DIA 15

O “Apostolado da Oração”, que foi em sua origem apenas uma liga piedosa for­mada pelo padre Gautrelet, entre os jovens religiosos de Vais, tomou a vasta organização e o desenvolvimento que tem em todo o mundo católico, por obra do Padre Henrique Ramière. Este sacerdote, dotado de grande talento e provido de variada e sólida ins­trução, desde o inicio de sua carreira deu-se ao ensino e ao púlpito, pregando de con­tinuo e com muito fruto. Era igualmente um bravo polemista, e, em sendo atacada uma verdade religiosa, saía a defendê-la, descarregando o golpe com a força precisa para desarmar o adversário. Por esta sua vivacidade, e pelo zelo com que se dedicava às boas obras, como que arrastando todos a servi-las, foi taxado de excessivo ardor; mas a tal censura respondeu de uma feita a certo Prelado: “Os carvões em brasa são os que acendem os ouros”. Intransigente quanto aos princípios e ao dever, ele era de uma docilidade extrema, e estava sempre disposto a qualquer sacrifício quando se tra­tava de fazer o bem. “Sois de um espírito admiravelmente conciliador”, escrevia-lhe um cavalheiro que com ele travou rijo combate na imprensa. “É tão humilde e simples, dizia alguém que o conheceu de perto que acei­tará observações de uma criança”. Confiava seus manuscritos a quem se queria instruir sobre assuntos de que ele tratava, e deu todos os seus sermões ingleses a um Missionário que partira para a América. Tinha a mesma dedicação para as classes cultivadas e para as condições humildes; às vezes, recolhia-se a estudar numa casa de campo, a fim de que os habitantes do lugar tivessem a Missa: visitava-os todos, cuidando particularmente dos enfermos, a quem ministrava conforto espiritual e deixava a esmola para o remédio e o sustento, quando preciso. Perdoava gene­rosamente as ofensas; a alguém que o esti­mava muito e lhe perguntou como deveria proceder para com uma pessoa que lhe era hostil, respondeu de pronto: “Ajudai-o em tudo que puderdes”, e como lhe observassem que esta pessoa o deprimia, replicou: “Ele tem razão de estar descontente comigo; eu não o quis molestar, mas as aparências eram contra mim. O Coração de Jesus não sofreu mais?” Desde sua primeira Missa escolhera como roteiro de sua vida as palavras do Evangelho: “Quem se nutre de mim deve viver para mim”. “Compreendi, dizia ele, que o meio mais poderoso para me firmar em minhas resoluções era ter os olhos sem­pre fixos em Jesus Cristo, e ver nele o ideal dessa liberdade, dessa paz, dessa vida pela qual suspiro. Seu Coração é a fonte dela; cabe-me buscar aí quanto queira”. E, com esta norma, organizou o “Apostolado da Oração” e para ele criou o “Mensageiro do Coração de Jesus”; surgindo contra esta a ob­jeção de que havia já muitas folhas e revistas religiosas, e que seria dificílimo sustentar por muito tempo uma que se tivesse de ocu­par sempre deste assunto, respondia triunfante: “Quem é que teme vir a esgotar-se um assunto, como esse, único, é verdade, porém mais vasto que o oceano? Poderemos falar sempre e muito, e nunca faltará o que dizer sobre aquele que “é tudo em todas as coisas”. De fato o “Mensageiro” saiu e, há mais de 50[1] anos, percorre o mundo, auxi­liando todas as causas católicas e pondo-as sobre o amparo do Sagrado Coração. Pio IX o aplaudiu logo assinalando que ele unia as orações dos fiéis para os fins mais ur­gentes e os punha em comunicação com o Coração de Jesus, fundindo-os cada vez mais no espírito de unidade. Entretanto, o padre Ramière, quase ao termo de tão laboriosa e fecunda carreira, lembrando-se do lema que adotara ao subir pela primeira vez ao altar, dizia humilde: “Há 35 anos que me nutro todos os dias de Jesus Cristo. Celebrei neste espaço de tempo 12900 missas; vivo constantemente sob o mesmo teto que o Di­vino Salvador; e como estou ainda longe de viver Unicamente d’Ele e para Ele!” Nas ligeiras notas sobre um retiro que pregou três dias antes de morrer, lê-se: “É tempo de me preparar imediatamente para o último sacrifício… O Senhor bate já à porta. Res­ta-me talvez bem pouco tempo para me dis­por à grande prestação de contas e santificar minha alma, e mais do que nunca devo fa­zê-lo pela união com o Coração de Jesus”. E na oitava de S. João Evangelista, em ja­neiro de 1884, quando se dispunha a cele­brar o santo Sacrifício, o Padre Ramière cala ferido de morte nos braços de seus ir­mãos. A “intenção que no “Mensageiro” ele designaria aos fiéis nesse mês, a sua pri­meira e última intenção, fora o “estabeleci­mento do reino de Deus na terra!”. 



Mês do Sagrado Coração de Jesus. Mons. Dr. José Basílio Pereira. Editora Mensageiro da Fé. Fortaleza. 1962. Fonte.    

¹ O Mensageiro do Coração de Jesus completa, no Brasil, neste ano de 2011, 115 anos. Seu primeiro exemplar foi publicado em 1896, criado pelo padre jesuíta Bartolomeu Taddei, considerado o fundador e o maior promotor do Apostolado da Oração no Brasil.

 
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Pedido

"Aproveitemos o tempo para santificação nossa e dos nossos parentes e amigos. Solicitem orações, que estaremos rezando juntos, em união de orações aos Sagrados Corações."