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7 a 15 de julho
ou a qualquer tempo
Ó Virgem bendita, cheia de graça, Rainha dos santos, quanto me é suave venerar-vos sob o título de Nossa Senhora do Carmo. Ele me reconduz aos tempos proféticos de Elias, quando vós fostes, sobre o Carmelo, figurada nessa nuvenzinha que depois, dilatando-se, se derramou numa chuva benéfica, símbolo das graças santificadoras que de Vós procedem. Desde os tempos apostólicos fostes Vós honrada com esse título. E agora me alegra o pensamento de que nós nos unimos a esses Vossos primeiros devotos e com eles Vos saudamos, dizendo-Vos:
Ó decoro do Carmelo, glória do Líbano, lírio puríssimo, rosa mística no jardim florescente da Igreja! Entretanto, ó Virgem das virgens, lembrai-vos de mim miserável e mostrai que sois minha Mãe. Derramai em mim sempre mais viva essa luz da fé que vos fez bem aventurada; inflamai-me naquele amor celestial com que amastes vosso Filho Jesus Cristo.
Estou cheio de misérias espirituais e temporais. Muitas dores do corpo e da alma me rodeiam de todos os lados, e eu me refugio como filho, sob a sombra de Vossa proteção materna. Vós, Mãe de Deus, que tanto podeis e valeis, alcançai-me de Jesus bendito os dons celestes da humildade, da castidade, da mansidão, que são as mais belas pérolas de Vossa alma imaculada. Alcançai-me força nas tentações e nas tribulações que tantas vezes me assaltam. E quando, conforme a vontade de Deus, terminar a jornada de minha peregrinação terrena, fazei que a minha alma receba, pelos méritos de Cristo e pela Vossa intercessão, a glória do Paraíso. Amém.
Fonte: Manual do Apostolado da Oração. 27ª. Edição brasileira. Ano de 1954. - Enviado pela senhora Pompéia.