Oração da confiança
de S. Cláudio de La Colombiére, S.I.
São Cláudio de La Colombiére rogai por nós |
Os homens podem despojar-me de todos os bens e mesmo da minha honra; as doenças podem privar-me das forças e dos meios para servir-te; com o pecado posso até perder a tua graça, mas não perderei nunca jamais a minha confiança em Ti. A conservarei até ao extremo da minha vida e o demônio, com todos os seus esforços, não conseguirá tirá-la de mim.
Outros esperem a felicidade das riquezas e de seu talento; confiem mesmo na inocência de suas vidas, no rigor de suas penitências, na quantidade de suas boas obras ou no fervor de suas orações; para mim toda a minha confiança está na própria confiança que tenho; confiança que não enganou ninguém.
Eis porque tenho absoluta certeza de ser eternamente feliz, porque tenho a inabalável confiança de sê-lo e porque o espero unicamente de Ti.
Por minha triste experiência, devo infelizmente reconhecer ser débil e inconstante; sei quanto as tentações podem contra as virtudes mais firmes; e no entanto nada, enquanto conservar esta firme confiança em Ti, poderá assustar-me; me reabilitarei de qualquer desgraça e estarei certo de continuar a esperar, porque espero com esta imutável esperança.
Enfim, meu Deus, sou intimamente persuadido de que não será jamais exagerada a confiança em Ti e que o que obterei de Ti, será sempre muito mais do que o que terei esperado.
Espero também, Senhor, que Tu me sustentes nas fáceis debilidades; me sustentes nos assaltos mais violentos; faças triunfar a minha fraqueza sobre os meus temidos inimigos.
Tenho muita confiança que Tu me amarás sempre e que também eu, por minha vez, te amarei para sempre.
E para levar ao mais alto grau esta minha confiança, ó meu Criador, eu espero-o de Ti mesmo, pelo tempo e pela eternidade. Amém.
S. Claúdio de La Colombiére, rogai por nós!
Biografia:
Nasceu na França, em 1641. Sua mãe, muito cedo, havia profetizado que seu filho seria um santo religioso. Não que isso o forçou, mas ajudou no seu discernimento. Passado um tempo, ele, pertencente e uma família religiosa, pôde fazer este caminho de seguimento a Cristo e entrou para a Companhia de Jesus.
Dado aos estudos, aprofundou-se, lecionou e chegou a superior de um colégio jesuíta. Mas Deus tinha muitos planos para ele. Ele dizia: “Os planos de Deus nunca se realizam senão à custa de grandes sacrifícios” e pôde experimentar essa realidade. Ao ser o confessor do convento de Nossa Senhora da Visitação, conheceu a humilde e serva do Senhor, Margarida Maria Alacoque, que ia recebendo as promessas do Sagrado Coração de Jesus. Ele a orientou muito e pôde se aprofundar também nesta devoção; amor ao coração de Jesus. Amando o Senhor, pôde estar em comunhão também com o sacrifício e com a dor.
Ele mergulhou o seu coração nessa devoção e pôde ajudar a santa, mas, por obediência, teve de ir para Londres onde sofreu incompreensões por parte de cristãos não católicos, ao ponto de calúnias o levarem ao julgamento e à prisão. Só não foi morto por causa da intervenção do rei da França, Luís XIV.
São Cláudio de La Colombiere voltou para o berço da devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Com 41 anos, partiu para a glória, como havia profetizado Margarida Maria Alacoque.
O seu testemunho nos mostra que é do coração de Jesus que vem a santidade para o nosso coração.
Dado aos estudos, aprofundou-se, lecionou e chegou a superior de um colégio jesuíta. Mas Deus tinha muitos planos para ele. Ele dizia: “Os planos de Deus nunca se realizam senão à custa de grandes sacrifícios” e pôde experimentar essa realidade. Ao ser o confessor do convento de Nossa Senhora da Visitação, conheceu a humilde e serva do Senhor, Margarida Maria Alacoque, que ia recebendo as promessas do Sagrado Coração de Jesus. Ele a orientou muito e pôde se aprofundar também nesta devoção; amor ao coração de Jesus. Amando o Senhor, pôde estar em comunhão também com o sacrifício e com a dor.
Ele mergulhou o seu coração nessa devoção e pôde ajudar a santa, mas, por obediência, teve de ir para Londres onde sofreu incompreensões por parte de cristãos não católicos, ao ponto de calúnias o levarem ao julgamento e à prisão. Só não foi morto por causa da intervenção do rei da França, Luís XIV.
São Cláudio de La Colombiere voltou para o berço da devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Com 41 anos, partiu para a glória, como havia profetizado Margarida Maria Alacoque.
O seu testemunho nos mostra que é do coração de Jesus que vem a santidade para o nosso coração.
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