Sinal da Cruz - Terror para os inimigos infernais
"É com o Credo e com o Sinal da Cruz que é necessário correr o inimigo. Revestido destas armas, o Cristão sem dificuldade triunfará do antigo e soberbo tirano. A Cruz basta para desfazer todas as maquinações do espírito das trevas." (lib. de Symb., c. I. - Santo Agostinho)
"O Sinal da Cruz torna impotentes todos os artifícios da magia, ineficazes todos os encantos e ao abandono todos os ídolos. Por ele, é moderado, abatido, extinto o fogo da voluptuosidade mais brutal; e a Alma, curvada para a terra, levanta-se para o Céu. Outrora os demônios enganavam os homens, tomando diferentes formas; postados à beira das fontes e dos rios, nos bosques e nos rochedos, surpreendiam por artificiosos enganos aos insensatos mortais. Mas, depois da vinda do Verbo Divino, basta o Sinal da Cruz para desmascará-los todos. Quer alguém a prova do que digo? Não tem mais que colocar-se no meio dos artifícios dos demônios, das imposturas dos oráculos e os embustes da magia e, feito o Sinal da Cruz, verá como por virtude dele fogem os demônios, calam-se os oráculos e se tornam impotentes todos os encantos e malefícios." (Lib. de Incarnat. Verb. - Santo Atanásio)
"O Sinal da Cruz é a armadura invencível dos Cristãos. Esta armadura que te não falte ó Soldado de Cristo, nem de dia nem de noite, nem um só instante, seja qual for o lugar em que te aches. Quer durmas, quer vigies, quer trabalhe, quer comas, quer bebas, quer navegues, quer atravesses rios, sempre andarás revestidos desta couraça. Orna e protege teus membros com este Sinal vencedor e nada te poderá fazer mal. Contra as setas do inimigo, não há escudo mais poderoso. A vista deste Sinal, trêmulas e aterradas fugirão as potências infernais." (S.Eph. de Panophia ot de poenitem, apud Gretzer p. 580,581 e 642. - São João Crisóstomo)
Excerto do livro: O Sinal da Cruz de Monsenhor Gaume, Protonotário Apostólico, livro que de Pio IX mereceu um "Breve" (documento papal) especial; primeira tradução brasileira cuidadosamente calcada sobre a 4ª edição francesa, 1950.