BATER NO PEITO
Há orações que nos pedem que batamos no peito em sinal de arrependimento ou penitência. Por exemplo, na Missa, no Confiteor, batemos três vezes no peito, dizendo: “mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa”; ainda na Missa, no Agnus Dei, ao responder: “miserére nobis” e antes da Comunhão, quando dizemos: “Domine non sum dignus...”. Batemos no peito ainda quando, depois da Missa, na prece “Cor Sacratissimus”, dizemos mais uma vez: “Miserére nobis”. Mas não somente na Missa, também o fazemos quando rezamos as Ladainhas, que também têm uma parte em que dizemos: “Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo...”, e, ao respondermos, “Perdoai-nos, Senhor”, “Ouvi-nos, Senhor” e “Tende piedade de nós”.
Às vezes, se tem a dúvida sobre como bater no peito, qual a intensidade da batida e se deve necessariamente se fazer algum barulho, gestos largos...
A resposta é simples, basta observar o Sacerdote no altar. Ele é silencioso, não se ouve batida alguma. De fato, não há necessidade de gestos exagerados – como já vi alhures – porque rezar é um diálogo com Deus: o que deve haver é sinceridade e contrição. O que Deus quer é um coração contrito (Salmo 51,19; Daniel 3,39; Isaías 57,15 e 66,2; etc.). Batidas firmes, mas não barulhentas. Não é hora para teatralidades.
Giulia d'Amore
Sempre que possível, fazei a caridade de rezar por este nosso apostolado católico. Agradecemos com nossas orações recíprocas.